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sábado, 17 de agosto de 2013
Em "Amor à Vida", após prisão, Paloma vai para hospital psiquiátrico
Em "Amor à Vida", depois de sair da
prisão, acusada de tráfico
internacional de drogas, Paloma
(Paolla Oliveira) é enviada para uma
clínica psiquiátrica escolhida por
Félix (Mateus Solano) e recebe
tratamento de eletrochoque. A cena
deve ir ao ar 5 de setembro.
Obcecado em se tornar diretor do
hospital San Magno, Félix pede uma
reunião informal com o juiz que
está cuidando do caso da Paloma e
o convence a pedir a internação da
irmã.
"A minha irmã sofre de um grave
desequilíbrio mental. Eu não sou
psiquiatra, mas acho que ela sofre
de paranoia, tem delírios de
perseguição", diz o empresário
mostrando ao juiz o resultado de
DNA de Paulinha (klara Castanho).
"O exame atesta que ela não é mãe
da menor Paula Souza Araujo",
responde o juiz.
"Exatamente. Mas mesmo assim, ela
continua achando que é a mãe. Já
tentou ficar com a menina, quase
sofreu um processo por cárcere
privado, e agora, eu não sei como,
convenceu o pai da criança a pedir
ela em casamento. A minha irmã
vive em permanente delírio. Eu sinto
que ela precisa ser recolhida a uma
instituição pra doentes mentais.
Excelência, eu peço que não relaxe
a prisão simplesmente. Como ela
sempre recusou o tratamento, eu
peço sua ajuda para que a minha
irmã seja internada em uma clínica
psiquiátrica", arquiteta o vilão.
Bruno (Malvino Salvador), Bernarda
(Nathália Tïmberg) e Luterno (Ary
Fontoura) descobrem que a clínica
onde Paloma está utiliza métodos
antigos em seus pacientes, além de
ter fama de rigorosa. Assustada com
tudo, a médica reluta em tomar os
remédios e acaba sendo diagnostica
com surtos psicóticos, além de
sofrer com a forte medicação e os
maus-tratos.
"Vocês têm ideia do que é internar
alguém numa clínica psiquiátrica?
Isso equivale a uma sentença de
prisão", diz Bernarda. "Também sou
contra. A Paloma tem bons
antecedentes, ia ser liberada. Ela ia
responder o processo em
liberdade", argumenta Bruno.
O grupo tenta convencer César
(Antônio Fagundes) e Pilar (Susana
Vieira) a tirarem Paloma da clínica,
mas não conseguem. Sozinhos, os
três arquitetam um plano para tirar
a médica do local.
Veja como será a cena da
internação:
Juiz — Como eu dizia, é um caso
diferenciado. Não houve uma
confissão. A ré afirma não ter
qualquer envolvimento com o
tráfico ou com o uso da substância
apreendida.
Paloma — Eu falei a verdade, não
sou traficante, nem usuária.
Juiz — O processo será instaurado,
a verdade dos fatos apurada, mas
a senhora poderá responder o
processo em liberdade.
Paloma — Eu estou livre?
Juiz — Por hora está. No entanto,
eu peço a sua internação imediata
numa clínica de reabilitação.
Soube que a família já tem uma
instituição em vista.
Félix — Sim, Excelência.
Juiz — Como juiz, peço que a
senhora só deixe a clínica quando
receber alta médica.
Paloma — Mas eu não estou louca!
Juiz — A sessão está encerrada. A
ré deve ser conduzida à clínica
escolhida por sua família.
Paloma —O senhor não pode
fazer isso comigo! Eu não sou
louca!
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