Sites parceiros

domingo, 8 de abril de 2012

Nathalia Dill comemoracenas mais adultas em'Avenida Brasil'

Fazer TV está longe de ser uma
novidade para Nathalia Dill. Ao
contrário, essa foi a atividade
principal de sua vida nos últimos
quatro anos. Mas só agora, na pele
da acrobata Débora de Avenida
Brasil, a atriz experimenta o
destaque e a responsabilidade de
uma novela das 21h.
E, enquanto a maioria de seus
colegas enfatiza a importância e a
maior visibilidade do horário, em
comparação com as tramas exibidas
mais cedo, ela destaca uma
característica que está diretamente
ligada ao seu trabalho. "O que
muda mesmo é a classificação
indicativa. Os mesmos temas
ganham outra abordagem, um
contexto diferente. E eu ainda não
tinha vivido isso. A diferença de
público interfere na própria
dramaturgia, na forma de contar a
história", analisa ela, que tem se
sentido mais à vontade em cena por
essa característica.
"Acaba sendo mais libertador do
que aprisionador. Quando a novela
é das 18h ou das 19h, rolam
limitações", explica Nathalia, que
estreou na Globo em Malhação, às
17h30, e integrou o elenco de três
novelas das 18h: Paraíso, Escrito nas
Estrelas e Cordel Encantado.
Em Avenida Brasil, Débora é uma
jovem de família rica e culta que se
apaixona por um jogador de
futebol. Mas essa diferença de
cultura não é um fator que
prejudique a relação dos dois. O
namoro com o suburbano Jorginho,
vivido por Cauã Reymond, é
abalado pela chegada de Nina,
personagem de Débora Falabella.
Isso porque a "chef" de cozinha é,
na verdade, a sofrida Rita, menina
por quem Batata, apelido de
Jorginho quando criança, se
apaixonou na época em que vivia
em um lixão. "Assim que li a
sinopse, vi a injustiça que minha
personagem iria sofrer. Competir
com um amor de infância é
complicado", diverte-se.
Para interpretar Débora, Nathalia
precisou fazer aulas de tecido
acrobático e mudar a cor do cabelo.
Os fios estavam pretos desde que
encerrou as gravações de Cordel
Encantado. Mas, como a direção
achou que o tom não combinaria
com a atual personagem, a atriz
acabou adotando um visual que é,
na verdade, quase fiel ao seu tipo
natural.
"Confesso que fiquei triste. Estava
adorando ficar morena. Mas, de
fato, acho que não tinha a ver
mesmo", admite ela, que também
precisou se render de vez à
musculação para ganhar força e
resistência. "É importante para as
aulas de tecido, então tento manter
uma rotina de três vezes por
semana", diz.
Gravar Avenida Brasil lhe traz uma
agradável sensação de familiaridade.
Primeiro, porque a equipe técnica
da novela é praticamente a mesma
de Cordel Encantado, seu último
trabalho na Globo. E ainda pela
proximidade em cena com Cauã.
Foi ele um dos atores que mais
contracenaram com Nathalia
quando ela viveu a determinada
Dora da fábula de Thelma Guedes e
Duca Rachid, em que ele vivia o
mocinho Jesuíno.
"Ficamos sabendo ainda durante as
gravações de Cordel. Essa interação
ajuda muito. Foi mais ou menos o
que senti quando voltei a atuar com
o Jayme Matarazzo depois que
fizemos Escrito nas Estrelas
também", compara.
Em sua quinta escalação longa - e
praticamente consecutiva - na TV,
Nathalia garante que não se
preocupa em emendar trabalhos. O
discurso revela maturidade ao
analisar sua escalação constante nos
folhetins. "Funcionários de qualquer
empresa têm 30 dias de férias por
ano. Por que comigo teria de ser
diferente?", indaga ela, que garante
que sempre teve uma rotina intensa
mesmo quando não era contratada
da Globo.
"Eu aproveitava as férias da
faculdade para ensaiar uma peça,
fazer outras coisas. Até estranho
quando paro muito tempo, como
aconteceu entre Paraíso e Escrito
nas Estrelas", argumenta.
Avenida Brasil - Segunda a sábado,
às 21h, na Globo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário