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terça-feira, 19 de julho de 2011

Mito ou Verdade: remover o pen drive sem segurança estraga o dispositivo? Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/2228-mito-ou-verdade-remover-o-pen-drive-sem-seguranca-estraga-o-dispositivo-.htm#ixzz1SfAcdCYw

É fato, a maioria dos usuários remove seus pen drives (ou dispositivos USB de forma geral) sem usar a opção “Remover hardware com segurança” e isso, como veremos adiante, pode vir a causar grandes prejuízos.

Prejuízos?

Sim, prejuízos. Isso porque seu pen drive por vir a queimar caso removido abruptamente. Tal evento se deve ao fato de que dispositivos USB utilizam-se de energia elétrica para que possam ser lidos pelo computador. Ou seja, quando você remove-o sem fazê-lo parar de funcionar antes (via “Remover hardware com segurança”), pode ser que uma corrente elétrica esteja passando nesse exato momento, fazendo com que seu pen drive - ou até mesmo a sua porta de entrada USB - seja queimado!
Alguns usuários afirmam em vários sites não haver problema algum em retirar um pen drive sem segurança, já outros, afirmam que somente não se pode fazê-lo somente nas portas USB dianteiras do computador. Há ainda outros usuários que afirmam que remover sem segurança das portas USB traseiras do computador não gera problemas.

Quem está certo?

Totalmente? Nenhum. Porém, quanto à segunda afirmação há um ponto de verdade, pois em alguns computadores as entradas USB dianteiras não possuem seus fios internos plugados corretamente, o que pode fazer com que tanto a entrada, quanto o dispositivo, venham a queimar-se, mesmo se retirados com segurança.

Removendo com segurança
Existem três artigos, aqui no Baixaki, explicando como realizar tal operação, um deles chama-se "Desconecte de forma correta os seus dispositivos USB", o outro "Remova qualquer drive através do menu de contexto" e o último "Remova seu pen-drive com um clique na área de trabalho", leia todos eles e escolha a forma que mais lhe agradar, pois convenhamos, se não fosse necessário remover um dispositivo com segurança, por que tal opção sequer existiria?
Remova com segurança!

Eu tive um RPM altissmo 100x mais que outros, o que posso fazer com este tipo de estatistica? A página, palavra-chave que exibe este anúncio é a mais valiosa ?

RPM é sigla usada na nova interface (Receita Por Mil Impressões)

>>> "A página, palavra-chave que exibe este anúncio é a mais valiosa ?"

Sim, quanto maior o eCPM ou RPM da página, mais rentável ela é. Significa que, se cada página tivesse o mesmo número de impressões, o rendimento das que tem RPM mais alto teriam consequentemente rendimentos mais altos.

Quais as diferenças dos primeiros pendrives para os atuais?

Link do Pinguim
Do primeiro pendrive criado no fim do século passado até as atuais unidades USB que utilizamos diariamente, a tecnologia desses dispositivos passou por incontáveis mudanças, ganhando novas características, novos designs, maiores velocidades de transmissão de dados, entre outras. Confira aqui algumas informações que vão fazer você querer trocar o seu por um novo.

Armazenamento

A mais óbvia das características a passar por melhoras teve uma evolução semelhante à dos computadores em sua primeira década: nos 11 anos de existência da tecnologia, os pendrives aumentaram seu espaço de armazenamento em exatas 32 mil vezes.
Hoje é muito comum encontrar em qualquer loja de eletrônicos versões com 1, 2, 4 e até 8 GB de espaço, além de ser consideravelmente fácil achar alguns com até 64 GB no exterior. Mas isso ainda não se compara ao maior de todos os modelos disponíveis no mercado: o DataTraveler 300, da Kingston, possui incríveis 256 GB, conseguindo se equiparar até mesmo aos HDs externos em termos de espaço, mas ainda cabendo no bolso.
(Fonte da imagem: Divulgação/Kingston)
Além disso, o sistema que faz o armazenamento mudou bastante desde seus primórdios, indo de um método de gravação volátil para não-volátil que, em termos simples, impede que seus arquivos sejam apagados após muito tempo de inatividade do dispositivo removível (se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui).

Velocidade

Quando o assunto é a velocidade de gravação e leitura de arquivos, os pendrives passaram por pouquíssimas mudanças, uma vez que o sistema de conexão USB 2.0 foi lançado pouco antes dos primeiros aparelhos e tornou-se o padrão para quase todos os dispositivos até a atualidade. Mas isso já começou a mudar.
Desde o fim de 2009, entrou no mercado a conexão USB 3.0, muito superior à anterior. Numa comparação em números, enquanto a versão 2.0 trafega dados a uma velocidade máxima de 480 megabytes por segundo (Mbps), o novo sistema chega a 4,8 Gbps, dez vezes superior ao padrão atual.
Mas há um grande “porém”: poucas empresas estão investindo em modelos com essa nova conexão, uma vez que a tecnologia ainda é muito nova e quase não existem computadores com entradas que suportem o USB 3.0, devido ao seu alto custo. Mesmo assim, esse padrão deve ser adotado pela maioria das companhias até o fim de 2012, o que vai gerar uma explosão de pendrives muito mais velozes do que os atuais.

Tamanho

Outra característica que não passou por mudanças tão drásticas até os últimos anos, devido ao fato desses dispositivos portáteis sempre terem sido fabricados com foco no tamanho reduzido e na facilidade de carregar. Mas algumas empresas já alcançaram modelos tão pequenos que é difícil acreditar que haja um jeito de torná-los menores.
(Fonte da imagem: Divulgação/LaCie)
Se você duvida, basta ver aparelhos como da LaCie ou Elecom, que são minúsculos ao extremo. Eles têm um tamanho tão ínfimo que se fossem diminuídos ainda mais, seria quase impossível desconectá-los do computador. Além disso, não há como modificar a entrada USB, que é padrão para todos os dispositivos do gênero.

Resistência

A resistência desse tipo de aparato é fonte de controvérsia, pois, embora eles sejam extremamente frágeis em diversos aspectos - principalmente devido à sua memória sólida - não é comum encontrarmos casos de “pendrives quebrados por queda”. Mesmo assim, várias empresas criaram aparelhos com revestimentos especiais para garantir ainda mais proteção, resultando em modelos que podem sobreviver a todo o tipo de teste.
(Fonte da imagem: ADATA)
Porém, a maior causa de perda de pendrives continua tão perigosa como sempre: retirar um dispositivo móvel sem antes usar a ferramenta “Remover com segurança” pode queimar os circuitos dele com uma facilidade enorme, resultando numa perda total. Se quiser saber mais sobre os perigos de desconectar seu aparelho de forma incorreta, clique aqui.

Design

Sem sombra de dúvidas, a aparência do pendrive mudou absurdamente em sua década de existência. Das versões quadradas e sem graça do passado até os modelos futuristas cheios de cores e enfeites, esses dispositivos removíveis deixaram de ser apenas uma utilidade funcional para se tornar uma forma de expressar gostos. As diferenças nesse quesito são tantas que é simplesmente impossível de listar todas elas.
Uma das alterações mais evidentes já no primeiro momento está nas novas tampas, que antes não possuíam nenhuma característica especial e hoje fazem todo o tipo de maluquice para abrir, como girar ou sair ao pressionar de um botão. Alguns modelos já as excluem totalmente, usando de interfaces USB que podem ser retraídas para dentro da estrutura.
(Fonte da imagem: Divulgação/MIMOBOT)
As diferenças não param por aí. Os pendrives sofreram modificações ainda mais drásticas, ganhando designs que fazem com que eles nem mesmo lembrem seus “antepassados”. Bons exemplos disso são os Mimobots, que possuem a forma de personagens de séries famosas como Star Wars e Transformers, e os pendrives-abotoaduras, para nerds que querem estar precavidos mesmo em eventos importantes.

Segurança

Os pendrives tiveram pouquíssimo foco em segurança até os últimos três anos, mas, desde então, um número tímido desses dispositivos tem chegado ao mercado. Para compensar em quantidade, esses modelos compensam com qualidade: utilizando de sistemas de criptografia de dados extremamente avançados, a segurança de alguns desses aparelhos chega a se comparar àquela utilizada pelos melhores grupos militares.
Vale lembrar que, mesmo com vários sistemas conjuntos protegendo os arquivos, tudo depende da senha utilizada por você e o quão bem você a guarda, pois quem a conseguir pode acessar todos os seus dados sem nenhuma dificuldadeLink do Pinguim.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trombose

Trabalho de Biologia




Por:





Trabalho realizado para cumprimento parcial da disciplina de Biologia sob orientação da professora.









São Mateus – Junho de 1999 – Nacional







– Sumário –




I – Introdução

II – Desenvolvimento

2.1. – Trombose

2.2. – Acidente Vascular Cerebral - AVC

2.3. – Aneurisma

III – Conclusão

IV – Bibliografia







I – Introdução

Tentar-se-á mostrar neste trabalho uma pesquisa muito ampla e abrangente sobre as definições sobre trombose, em uma definição breve podemos dizer que é um bloqueio cardiovascular que causa retardamento, lavando o indivíduo a morte em menos de dois minutos. Acidente vascular cerebral, conhecido também como AVC é uma interrupção de uma artéria cerebral ou rompimento da mesma, e aneurisma que pode ser definida como uma sífilis cerebral, dá em geral mais em homens e demora mas de dez anos para sair de seu período encubado.








































II – Desenvolvimento

2.1. – Trombose

A fibrilação e flutter auriculares são arritmias semelhantes. Na fibrilação, as aurículas batem em freqüência de 350 a 600 por minuto, mas os ventrículos têm em geral uma freqüência de 100 a 150 por minuto e ritmo inteiramente irregular. No flutter, as aurículas batem de 250 a 350 por minuto e os ventrículos raramente batem mais que 150 por minuto. Tanto a fibrilação quanto o flutter podem ser provocados pela doença reumática, isquemia do coração, hipertensão, hipertireoidismo, infecções agudas (difiteria, pneumonia), operações (especialmente torácicas) e pericardite. A fibrilação pode surgir mesmo na ausência de qualquer doença cardíaca e persistir durante anos.
Bloqueio cardíaco significa interferência na produção ou na condução do impulso que faz contrair o coração. No bloqueio auriculoventricular (1º, 2º e 3º graus) há interferência na condução do impulso através de um dos ramos do feixe auriculoventricular. Faz-se o diagnóstico pelo eletrocardiograma.
Quando, por efeito de fibrilação auricular, taquicardia, assistolia ventricular, cessa o fluxo sanguíneo cerebral, o indivíduo entra em síncope (a pele fica inicialmente branca, depois arroxeada) dentro de poucos segundos. Se o coração não recomeçar a bater dentro de 10 segundos aparecem convulsões, sobrevindo a morte dentro de 1,5 a 2 minutos. Tais síndromes têm o nome de síndrome de Adams-Stokes.

2.2. – Acidentes Vasculares Cerebrais – AVC

Quando um vaso sangüíneo que leva sangue para parte importante do cérebro é subitamente bloqueado ou quando um vaso cerebral é rompido, diz-se que o paciente teve um acidente vascular cerebral, ou simplesmente, um AVC. Isso representa a causa da morte de cerca de 10% das pessoas. Em cerca de ¼ do total de casos, o processo é causado por coágulo sanguíneo que se formou em placa a terosclerótica de uma das artérias principais. Nos outros ¾, a artéria rompe devido à pressão arterial muito elevada ou porque a parede desse vaso ficou enfraquecido pelo processo da doença a terosclerótica. Uma hemorragia nos tecidos cerebrais, comprime, muitas vezes, as células neuronais o suficiente para destruilas ou, pelo menos, interromper seu funcionamento. Por outro lado, nessa zona hemorrágica forma-se o coágulo que se estende, em sentido retrógrado, para o interior da artéria, o que bloqueia a continuidade do fluxo sanguíneo por esse vazo. Portanto, a maior parte do tecido nervoso morre por falta de nutrição. Dessa forma, sem qualquer relação com a causa do acidente vascular cerebral, seja por simples oclusão vascular, seja por hemorragia, os resultados são, essencialmente, idênticos, isto é, destruição de grande parte do próprio cérebro.
Os efeitos de um acidente vascular cerebral dependem do vaso que ficar bloqueado. Muito freqüentemente. O vaso atingido é a artéria cerebral média, que supre a área cerebral controladora da função mus¬cular, quando a metade oposta do corpo fica paralisada. O bloqueio dos ramos posteriores da artéria cerebral média, que supre com
sangue a área de Wernicke (a área no lobo temporal posterior que in¬tegra os níveis mais altos do pensamento) fará com que a pessoa fique demente. incapaz de compreender qualquer comunicação que lhe chega, ou de falar frase coerente. O bloqueio da artéria cerebral posterior, por corro lado, provoca cegueira parcial. O bloqueio das artérias no cérebro posterior tende a causar a destruição das vias nervosas que conectam o cérebro à medula espinhal, produzindo vários tipos de anormalidades, como paralisia, perda de sensibilidade, perda de equilíbrio, etc.

2.3. – Aneurisma

Sífilis cardiovascular. A sífilis (lues) cardiovascular é hoje mais rara do que há trinta anos. É mais comum em homens do que em mulheres. Após a infecção sifilítica inicial, o processo mantém-se latente durante quinze a vinte anos, para depois se manifestar clinicamente. A sífilis não acomete diretamente o coração, mas sim a aorta, produzindo: (1) dilatação (aneurisma), que se pode romper, dando hemorragias e causando a morte; (2) lesões na válvula aórtica, que se torna insuficiente; (3) estreitamento do orifício de saída das coronárias (estas saem diferentemente da aorta e vão irrigar o coração), causa dores anginosas e até morte súbita. O aneurisma constitui verdadeira tumoração pulsátil, de evolução progressiva. Ao crescer, causa modificações nos tecidos que o rodeiam, podemos até produzir erosões ósseas. O diagnóstico se faz através de anamnese, exame objetivo e exame radiológico. O tratamento varia com o tipo e a localização do aneurisma. A cirurgia hoje resolve com êxito muitos casos de aneurismas. No Brasil as operações de aneurismas, com aplicação de enxertos, já vêm sendo feitas com êxito, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro.


























III – Conclusão

Conclui-se que a trombose, o AVC (Acidente Vascular Cerebral), e o aneurisma são três gravíssimas lesões que, levando em conta a gravidade, acontece com freqüência. São lesões que na maioria das vezes acontece em homens, de idade superior a 45 anos e que tem problemas de saúde ligados ao coração. A trombose trata-se de interrupções de veias e artérias situadas no cérebro. O AVC trata-se de um rompimento que na maioria das vezes acontece por aumento da pressão sangüínea. E, por fim, o aneurisma trata-se de uma sífilis que se aloja no cérebro e demora cerca de quinze anos para causar danos clínicos. Os três tipos de lesões são de gravidade altamente arriscada, e podem levar o indivíduo a morte em minutos.




































IV – Bibliografia

Enciclopédia Barsa
Fisiologia Humana, Guyton.


No Problem - Enciclopédia Virtual
www.noproblem.matrix.com.br
sugestões: noproblem@matrix.com.br

Biologia e antropologia

Biologia e antropologia.



Introdução:

Aristóteles pode ser considerado o criador da Biologia. Uma grande parte do Corpus aristotelicum está consagrada ao estudo dos seres vivos: o livro Sobre a alma; o conjunto de tratados conhecidos com a denominação de Parva naturalia: Sobre a sensação e o sentido, Sobre a adivinhação pelo sono, Sobre a memória e a reminiscência; Sobre o sono, sobre a duração e a brevidade da vida; sobre a vida e a morte, Sobre a respiração e os tratados tipos normais, Sobre a história dos animais, Sobre as partes dos animais, Sobre o movimento dos animais, Sobre o andar dos animais, Sobre a geração dos animais, Sobre o espírito, Sobre as plantas, História das plantas.

1 - Noção de vida: -

Todas as substâncias pertencentes ao mundo físico terrestre têm por característica a mobilidade. Mas há entre elas uma grande diferença, que as divide em duas ordens muito distintas. Umas são inertes, e por seu movimento natural tendem aos seus lugares “naturais”, a não ser que intervenha o impulso mecânico comunicado por algum agente extrínseco. Outras, por outro lado, têm dentro de si mesmas um princípio intrínseco de seu movimento espontâneo, para seu próprio bem ou seu próprio fim. Daqui resulta uma dupla ordem de substâncias físicas: vivas e não vivas. “Dos corpos naturais uns têm vida e outros não, e por vida entendemos o fato de alimentarem-se, crescerem e perecerem por si mesmos”.
( De an. II 1,412 a 13-14; Phys. VIII 4, 255 a 5-7.)
A distinção entre viventes e não viventes não provém de sua matéria, que é idêntica, pois tanto uns quanto outros são compostos dos quatro elementos, mas de sua forma, que é o princípio intrínseco do movimento vital. E este movimento não consiste somente no movimento local, que se dá nos seres vivos de ordem superior, mas essencialmente em sua capacidade de automodificação, ou seja, de reparar as perdas sofridas mediante a nutrição, de onde resultam os movimentos de crescimento e diminuição.
O princípio da vida é a alma ( ), que Aristóteles define não somente como ato da matéria em ordem ao conjunto dos elementos corpóreos, mas em ordem ao conjunto de órgãos: “ato primeiro do corpo físico orgânico, que tem vida em potência.” ( De an. II 1,412 b 4 ). Quanto à natureza da vida, Aristóteles considera-a essencialmente como calor, mas não o que provém do elemento fogo, mas outro de categoria superior, que procede do Sol ou dos astros ( Homo et sol generant hominem.)

2 - Graus dos seres vivos:-

Aristóteles distingue vários graus de perfeição na escala dos seres vivos. São distintos, mas cada grau superior inclui virtualmente os inferiores, semelhante às figuras geométricas: por exemplo : o quadrilátero inclui o triângulo, porque pode dividir-se em dois triângulos iguais. Mas o triângulo pode existir sem o quadrilátero ( De an. II 3,414 b 28 - 32 ).

1) Plantas, que têm alma vegetativa ou nutritiva, a qual exerce as funções de assimilação e reprodução. Mas não têm sensibilidade e movimento local. (De an. II 5, 411b 27-28; 415 a 2-3.)
2) Animais imperfeitos, que têm alma sensitiva, mas não têm o movimento progressivo. (De an. II 3, 414 a 32-b1.)
3) Animais perfeitos, que têm alma sensitiva, e além disso , apetite, fantasia, memória e faculdade locomotiva para transladar-se de um lugar a outro. (De part. animal. I1, 641 a 17-b10.)
4) O homem marca o grau supremo na hierarquia dos seres vivos terrestres e sintetiza em si todas as perfeições dos seres anteriores; princípios, elementos, mistos, plantas e animais. Ele distingue-se e os supera a todos por sua alma, que é uma forma dotada de entendimento e vontade, capaz de ciência e deliberação. (De an. II 3, 414).
Ross (Aristóteles, p. 124) resume deste modo a hierarquia dos seres vivos:
Animais sangüíneos
1. Homem
1.Vivíparos.....................................2. Quadrúpedes com pêlos (mamíferos terrestres).
3. Cetáceos (mamíferos marinhos).

4. Aves (pássaros).
a)com ovo perfeito 5.Quadrúpedes com escama e ápodes(répteis e anfíbios)
2. Ovíparos..
b)com ovo imperfeito 6. Peixes
Animais não sangüíneos
7. Malacodermes (cefalópodes).
8. Malacrustáceos (crustáceos).

3. Vermíparos.................................9. Insetos.
4. Produzidos por um fluido
viscoso, em rebento ou geração
espontânea.....................................10. Os tracodermes(moluscos diferentes dos cefalópodes).
5. Produzidos por geração
espontânea.....................................11. Zoófitas.

3. Relações entre a alma e os corpo:-

F. Nuyens distinguiu três etapas na evolução do pensamento aristotélico tomando por base o seu conceito das relações mútuas entre a alma e o corpo:
a) Na primeira (platônica) Aristóteles considera a alma e o corpo como duas substâncias distintas e até opostas, unidas não só acidental e violentamente como constituindo uma unidade apenas temporal. A alma pré-existe ao corpo e retorna, depois da morte, a seu estado primitivo (Eudemo).
c) Na segunda (transição), a alma ainda que distinta do corpo , está unida a ele acidentalmente, mas o corpo concebe-se como um instrumento da alma. O corpo é por e para a alma. A alma age no corpo e pelo corpo, ao qual governa como a uma cidade bem governada. Não há ainda união substancial, mas a união já não aparece como violenta, mas como comunhão de atividades, se bem que a alma conserva ainda uma certa independência. (De part. animal I 5, 645 b 14; De motu animal. 703 a 30; Eth. Eud. VII 9, 1241b17.)
e) Na última etapa chega Aristóteles à união substancial mediante a aplicação da teoria hilemórfica. A alma é o ato do corpo, com o qual se une como a forma com a matéria, de sorte que a alma e corpo, ainda que distintos, constituem, não obstante, um só e único composto substancial, do qual brotam todas as operações próprias do ser vivo. A heterogeneidade das partes de que constam os seres vivos não impede a sua estrita união substancial, que provém da união de sua forma ou princípio vital único. E as operações não podem ser atribuídas separadamente nem ao corpo, nem à alma, mas ao sujeito substancial que resulta da união de ambos, e que tem um ato único de existência. “Assim como o olho compreende a pupila e a vista, assim a alma e o corpo formam juntamente o ser vivo.”(De an. II 1, 412b 6-8; 413 a 2-3; Met. VII 6, 1045b5-23.) “Não é o corpo o ato da alma, mas a alma o ato de um certo corpo... não pode ser nem um corpo, nem num corpo; porque ela não é um corpo, mas alguma coisa do corpo, e por causa disto ela está num corpo.” (De an. II 2, 414 a 22.)
Definições aristotélicas do conceito hilemórfico: “A alma é a forma de um corpo natural que tem a vida em potência.” ( De an. II 1, 412 a 30.) “É o ato primeiro de um corpo natural que tem a vida em potência.” (De an. II 1, 412b1.
) “É o ato de um corpo natural orgânico” (De an. II 1, 412b10.) “É aquilo pelo qual vivemos, sentimos e pensamos.” (De an. II 2, 414 a 12.)
Com a aplicação da teoria hilemórfica à biologia, a união da alma com o corpo aparece como uma coisa natural e ficam excluídas as teorias platônicas da preexistência e transmigração. O corpo não é a tumba nem o cárcere da alma, mas sim ambos são dois princípios distintos de cuja união resulta um só ser substancial e natural. Fica também excluído o conceito materialista dos antigos fisiólogos, bem como a teoria de alguns pitagóricos que concebiam a alma como a harmonia resultante dos elementos do corpo. (De an. I 4, 11ss.) E fica também suprimida a divisão da alma em três partes diferentes. A alma de cada ser vivo é uma forma única, ainda que contém em si virtualmente todas as almas dos viventes inferiores.
4. Potências da alma:-

A alma é una, e a sua essência é simples. Mas a alma realiza múltiplas funções e operações distintas: nutrição, sensação, apetite, pensamento. Essas funções em Platão correspondiam a três almas distintas. Aristóteles, por outro lado, suprime a multiplicidade de almas e a substitui por cinco classes de potência ou princípios distintos acidentais ou de operação, que se diversificam em função de seus atos e de seus objetivos: vegetativa, sensitiva, intelectutiva, apetitiva e locomotiva. As três primeiras são operações imanentes, ao passo que as duas últimas respondem à finalidade extrínseca dos seres, pois o fim dos seres vivos implica o apetite e a faculdade de mover-se para a consecução do objeto apetecido.
a)Vida vegetativa:-
Aristóteles inclui três funções na classe inferior de vida, que é a puramente vegetativa, e que são a nutrição, o crescimento e a geração. As duas primeiras tendem à conservação indivíduo, e a segunda a da espécie. ( De an. II 4, 416b20-29; De gen. animal. 722-778.)
b) Vida sensitiva:-
A sensibilidade marca um grau mais alto na hierarquia dos seres vivos. Os animais acrescentam às plantas a faculdade de conhecer outros seres distintos deles mesmos. A este poder de conhecimento vão unidas outras duas faculdades, que são apetite sensitivo, e a potência locomotiva, que são três manifestações próprias da vida sensitiva.

1- O conhecimento sensitivo:-

Toda a teoria aristotélica do conhecimento está concebida em sentido realista. Aristóteles não duvida da existência de um mundo exterior, objetivo, nem mesmo de nossa faculdade para conhecê-lo, como também não duvida do fato real de nosso conhecimento. A sua teoria do conhecimento tem um sentido mais psicológico que crítico. A sua explicação do fato do conhecimento, tal como o percebe a experiência, desenvolve-se em função dos dois conceitos fundamentais de ato e potência, sob a versão de atividade e passividade, que Aristóteles combina entre si conjugando os dois termos que intervêm na ação cognoscitiva: sujeito e objeto. Entre sujeito e objeto deve haver proporcionalidade, pois somente o semelhante conhece o semelhante. (De an. II 4, 416b 20-29.)
Nota característica do aristotelismo é a sua harmonia entre todos os graus do conhecimento. Aristóteles distingue entre conhecimento sensitivo e intelectivo. Mas ambos mantém entre si uma estreita conexão como sucede entre os distintos graus da vida. Os inferiores não supõem os superiores. Mas os superiores implicam virtualmente todos os inferiores. Todo conhecimento provém dos sentidos como de sua fonte primária. O que carece de um sentido carece também de todo o conhecimento que a ele corresponde. (Anal. post. I 18-23.)
Em Aristóteles, o conhecimento sensitivo caracteriza-se pela passividade e receptividade em relação a um objeto ativo. É ele que sente, sofre uma ação, um movimento e uma alteração orgânica. Os sentidos, ao conhecerem, recebem em si as formas dos objetos que atuam sobre eles ( é o que depois os escolásticos denominarão espécies ). Mas recebem sem a sua matéria, semelhante à cera ao receber a impressão do anel, prescindindo que seja de ouro ou de bronze. ( De an. II 12,424 a 17-22 ). Desta combinação entre a ação do objeto com a receptividade dos órgãos sensíveis - que também não se há de conceber como pura passividade - resulta a sensação, que é uma ação de ordem vital.

2 - Sentidos e sensíveis:-

Aristóteles estabeleceu a distinção entre sentidos externos e internos. A diferença entre ambos não se baseia simplesmente na exterioridade ou interioridade de seus órgãos respectivos, mas no modo como são afetados por seus objetos. Os externos são cinco: visão, olfato, audição, gustação e tato. Necessitam da presença atual imediata de seus objetos sensíveis, sem a qual não podem conhecer. Sem a atuação imediata não se produz a sensação. (De an. II c. 5-12; III 1,425 a 1ss.)
Os sentidos internos, ao contrário, - sentido comum, imaginação, estimativa e memória - não necessitam da presença atual de seus objetos. São capazes de conservar as sensações e de reproduzir as experimentadas anteriormente.
Os sentidos não chegam a perceber as essências das coisas, nem mesmo a sua forma substancial, nem os seres em sua entidade total. Somente percebem as formas acidentais externas. Estes objetos da sensação distingue-os Aristóteles em duas classes:

Sensíveis próprios, que correspondem aos objetos próprios e particulares de cada um dos sentidos externos: à vista a cor, ao ouvido o som, ao olfato o cheiro, ao gosto o sabor, e ao tato o calor e o frio, o duro e o brando, o pesado e o leve, etc. Cada sentido é afetado por uma classe determinada de sensíveis, e não pode perceber os outros. Assim o olho não pode ouvir, nem o ouvido ver. Suposto o bom estado dos órgãos, não cabe erro de cada sentido em relação a seus próprios objetos sensíveis. ( De an. II 6,418 a 7-17 ).

Sensíveis comuns são aqueles cuja percepção não é exclusiva de nenhum sentido determinado, mas que são apreendidos indistintamente por todos ou vários. São a magnitude, a figura, o número, a unidade, a pluralidade, o movimento e o repouso. Não constituem objetos independentes entre si, mas são modalidades dos sensíveis próprios. Por isto não servem para especificar nenhum sentido em particular. ( De an. II 6,418 a 18ss ).
( NB. Aristóteles cria na objetividade das qualidades sensíveis. )

3 - Sentidos internos:

Ademais dos sentidos externos, para cuja percepção requer-se a presença atual de seus objetos, Aristóteles distingue nos animais outros quatro sentidos internos, os quais caracterizam-se porque podem realizar as suas funções na ausência de seus objetos, em virtude de as sensações deixarem vestígios que persistem como que gravados na sensibilidade. Os animais conservam-nos e podem reproduzi-los espontaneamente, combiná-los, associá-los e compará-los entre si, conforme às exigências de suas necessidades práticas. ( De an, III c. 1-3.)

Sentido comum - Possuem-no todos os animais, e é uma espécie de faculdade centralizadora de toda rede de percepções sensíveis dispersas.

 Imaginação ( ) - É um sentido interno superior ao sentido comum, que somente possuem os animais mais perfeitos.

)Estimativa - Os animais percebem nos objetos não somente o que é agradável ou desagradável a cada sentido particular, mas também o que é útil ou nocivo ao sujeito considerado em sua totalidade. Por exemplo, a ovelha foge do lobo porque vê nele um perigo e não por sua figura ou cor.

Memória - Conservação das imagens do passado.

 A vida intelectiva - No grau superior da vida achamos também uma dupla modalidade, cognosceitiva e apetitiva, correspondente a duas faculdades distintas, que são a inteligência e a vontade.

1 - O conhecimento intelectivo - A alma humana, que é a forma mais perfeita de todos os viventes terrestres, possui uma faculdade intelectiva, pela qual distingue-se de todos os demais seres pertencentes a graus inferiores da hierarquia.
A teoria aristotélica do conhecimento intelectivo mantém-se em uma atitude equilibrada, eqüidistante do sensismo materialista de Demócrito e do intelectualismo exagerado de Platão. No mecanismo do conhecimento humano estão intimamente compenetrados o sensível e o inteligível, de modo que a atividade intelectual não pode exercer-se sem a atividade sensitiva, como suposto prévio e indispensável. Não obstante, trata-se de duas ordens distintas de conhecimento: o sensitivo, que não ultrapassa a ordem do particular, e a intelectiva até a elaboração de conceitos universais.
A sua teoria do ato e da potência, sob a modalidade de hilemorfismo neste caso, subministra a Aristóteles um princípio valiosíssimo para superar a psicologia platônica. Abandona a “reminiscência” e as idéias inatas. A alma da criança, ao vir à vida, está na ordem cognoscitiva, em pura potência em relação a seus objetos conhecíveis. É como uma tabuinha de um escriba, na qual ainda não se escreveu nada. Nada há nela em ato: todos os seus conhecimentos estão em potência ( De an. III 4,430 a 1ss. ).
Nota característica do conhecimento intelectivo em Aristóteles é a sua absoluta incorporeidade, de onde provém a sua capacidade indefinida de aquisição de objetos conhecíveis. No conhecimento sensitivo o olho podia perceber todas as cores, porque a pupila está desprovida de toda cor. Algo semelhante ocorre com o entendimento, que sendo pura potência na ordem cognoscitiva, tem por esta razão, capacidade para conhecer tudo. É o que significa Aristóteles ao dizer que a alma é, em certo sentido, todas as coisas ( De an. III 5,430 a 13; 8,431 b 21 ). Mas não se faz materialmente todas as coisas no sentido de Empédocles, segundo o qual a alma incluía em si todos os elementos e com cada um deles conhecia o seu semelhante ( Diels, Vors. 3 ). O entendimento não tem em si a forma de nenhum dos elementos como também não é atuado diretamente pelas formas substanciais próprias dos seres sensíveis. Mas pode receber, intencionalmente, as semelhanças das formas de todas as coisas através das imagens que lhe subministra a sensibilidade, de modo que no ato da intelecção o entendimento identifica-se com o inteligível ( De an. III 2,425 b 25 ).
Ao colocar-se o problema do conhecimento intelectivo em função das noções de ato e potência, e guardando um paralelismo semelhante ao conhecimento sensitivo ( De an. III 4,429 a 13-17 ), implica a necessidade de admitir uma dupla modalidade no entendimento. Por uma parte, o entendimento acha-se em potência para conhecer todas as coisas , recebendo em si mesmo as semelhanças das formas. Neste sentido a função de entendimento é fundamentalmente passiva. Mas, por outra, Aristóteles não admite a existência dos inteligíveis em ato, como Platão, mas só em potência. Portanto, a primeira atividade da função intelectiva deve ser precisamente a de elaborar os seus próprios objetos de conhecimento, exercendo uma função ativa sobre as imagens subministradas pela sensibilidade. É uma função que não se deve entender a priori, ao modo Kantiano, mas sempre tomando por base o material que proporciona o conhecimento sensitivo.
2 - Os dois entendimentos, passivo e ativo - A aplicação da teoria hilemórfica ao conhecimento intelectivo parece que deveria dar uma solução clara ao problema do funcionamento da alma nas atividades psíquicas de ordem superior. Se o homem é um composto substancial da alma e corpo, e a alma é una e simples, à alma, forma do corpo, deveria corresponder a dupla atividade perceptiva e ativa. O desenvolvimento lógico da teoria parece que deveria realizar-se, pouco mais ou menos, deste modo:
O homem é uma substância única, constituída por dois princípios substanciais distintos: o corpo como matéria e a alma como forma. As faculdades da alma, tanto as sensitivas como as intelectivas, não são substâncias, mas acidentes ( qualidades ). A sua “separação” em relação à alma não deve ser entendida como entitativo-substancial, mas como entitativo-acidental. Isto é, as potências da alma são realidades distintas de sua essência, mas não com distinção substancial, mas unicamente acidental; de modo que a sua “separação” acidental, funcional, não implica uma separação ontológica substancial. Assim, pois, a qualificação aristotélica de “separado” poderia ser entendida no sentido de exercício de uma função acidental, distinta da matéria e das funções vegetativas e sensitivas inferiores. Não haveria, portanto, dois entendimentos substancialmente distintos, mas uma só alma realizando duas funções distintas por meio de suas potências: uma ativa, elevando as imagens sensíveis à categoria de conceitos inteligíveis, e outra passiva, que consistiria na percepção desses conceitos.
Não obstante, o laconismo, a ambigüidade e a obscuridade do texto aristotélico não permite ver as coisas de um modo tão simplista. Até agora os esforços da exegese não conseguiram chegar a conclusões satisfatórias.
d) A vontade:-
Além do apetite sensitivo, que é causa do movimento na parte sensível dos animais e dos homens, Aristóteles admite outro apetite correspondente à vida intelectiva, e que se acha em estreita conexão com o entendimento prático. “Todo apetite é em vista de algum fim”, e o fim é o que move e determina a ação. “O apetecível é o princípio do movimento. Mas há uma grande diferença entre o apetite sensitivo e o intelectivo. No sensitivo, o apetecível move imediatamente, enquanto que no intelectivo a vontade está sob o influxo do entendimento, que julga em virtude do sentido do tempo. O entendimento manda resistir em vista do futuro, e o apetite só em virtude do presente.” (De an. III 10, 433 a 25).
Aristóteles admite plenamente a liberdade e a responsabilidade moral. “Em nosso poder acha-se a virtude e também o vício. “De nós depende o fazer ou o não fazer, o sim e o não. Ainda que a liberdade do homem fica diminuída pelo influxo dos hábitos, os quais são fáceis de vencer no começo, quando ainda não estão muito arraigados, ao passo que depois torna-se muito difícil (Eth. Nic. III 5, 1114 a 25-30.)

5. A imortalidade:-

Nos diálogos (Eudemo), Aristóteles crê na preexistência e imortalidade pessoal da alma, como Platão. No De generatione animalium diz que a alma não procede por via de geração, mas que vem “de fora”, o que faz supor que também sobreviverá ao composto corpóreo. Na Metafísica restringe a imortalidade somente à parte intelectiva da alma (Met. XII 3, 1070 a 25-30.) O mesmo conceito aparece no De anima, onde a imortalidade fica reservada somente para o entendimento ativo, enquanto que o passivo corrompe-se com o corpo . Na Ética a Nicômaco ensina-se a dúvida sobre a imortalidade: “Podemos desejar coisas impossíveis, por exemplo, a imortalidade” (Eth. Nic. III 2, 1111 b 23.)
Assim, pois, o conceito aristotélico da imortalidade fica reduzido à parte intelectiva da alma, e nada nos diz da sorte que lhe espera depois da morte. Mas há que excluir em absoluto a interpretação árabe da imortalidade impessoal, baseada na subsistência do entendimento ativo comum a todos os homens, que não tem fundamento algum em Aristóteles.


Astrologia

1 - As substâncias do mundo celeste:-

Por cima do mundo terrestre, composto de substâncias móveis, alteráveis, corruptíveis, integradas pelos quatro elementos, existe outro mundo, Superior, que é o das substâncias físicas celestes.
O sistema celeste de Aristóteles não é original. Adota as teorias do platônico Eudoxo de Cnido ( 408 - 355 ), que as propunha para explicar os “fenômenos celestes” com modificações de Calipo de Cízico ensamblando-as no seu sistema geral do Universo. ( O sistema celeste de Aristóteles expõem-se no De caelo I - II e na Metafísica XII 8 )
Não obstante, é tão estreita a compenetração do conceito aristotélico das substâncias celestes com sua Física e com sua Teologia, que sem ele resultariam incompreensíveis. Aristóteles substitui o Universo composto de esferas animadas, cada uma com a sua forma própria. Quiçá provenha daqui o conceito de seres intermédios de Filon, os neoplatônicos e os neopitagóricos.
Aristóteles propõe um sistema geocêntrico. No centro do Universo, que é o lugar “natural”, acha-se a Terra, esférica e imóvel ( De caelo II 14, 296 b ).
( NB. Ato puro: está fora do Universo )

Primeiro Céu ( ) Universo Saturno
Lugar das estrelas
fixas Júpiter

Marte

Mercúrio

Vênus

Sol


Lua

Terra












Em volta da Terra giram uma multidão de esferas concêntricas, compostas de uma matéria muito sutil ( o éter, o quinto elemento) e de formas ( almas ) vivas, inteligentes, dotadas de faculdade apetitiva. São substâncias eternas, ingeráveis, inalteráveis e incorruptíveis, muito mais perfeitas que as pertencentes ao mundo terrestre. A sua perfeição é cada vez maior, conforme distanciam-se da Terra, até chegar à última, animada pelo Motor imóvel ( De caelo II 12, 292 a 20 ).
Aristóteles determina o seu número conforme às teorias de Calipo de Cízico, que punha trinta e sete esferas. O Céu se compõe de sete sistemas de esferas. O primeiro é o da Lua. E sobre este, em ordem ascendente, os do Sol, Vênus, Mercúrio e Marte, todos os quais constam de cinco orbes contíguos. Seguem depois os de Júpiter e Saturno, que compreendem só quatro orbes. Os astros e os planetas estão colocados no orbe mais interno. Finalmente, envolvendo-os todos, está o Primeiro Céu, no qual estão situadas as estrelas fixas ( ) . Isto perfaz um total de sete sistemas de esferas, com trinta e quatro orbes, incluindo o do Primeiro Céu.

2 - O primeiro motor :-

O movimento dos céus provém do impulso mecânico que o Primeiro Motor comunica ao primeiro móvel. O Primeiro Motor, por sua vez, é movido pela atração que sobre ele exerce o Ato Puro, que está fora do Universo, e que move com a causa final ao ser conhecido e amado pelo Primeiro Motor.
O Primeiro Motor move de modo uniforme, com movimento eterno. Daqui resulta o movimento circular contínuo de rotação sobre o seu eixo, que é o mais perfeito e não tem contrário. Assim movem-se as esferas, sem mudar de lugar e sem alterar-se e sem se corromper ( De caelo II 1,283 a ss ). No De caelo o supremo céu é divino ( I 9,278 a ) e a habitação dos deuses ( I 3,270 a ). Fora do céu não há nada. O movimento circular é contínuo, mas não de lugar a lugar, diferentemente do movimento retilíneo dos elementos, que cessa quando chegam aos seus lugares naturais.
A transformação do movimento verifica-se à partir da segunda esfera mais imediata à Terra, a qual se move conformo à inclinação do Zodíaco. O Sol, ao se aproximar e afastar alternativa e periodicamente da Terra, produz perturbações atmosféricas e as alterações dos elementos, de onde resultam as gerações e corrupções do mundo terrestre ( Met. XII 6,1072 a 9; Phys. VIII 10,2b765; Phys. VIII 6, 260 a 2 ). Deste modo Aristóteles explica a constância, e, ao mesmo tempo, a diversidade de movimentos, que postulam, em último termo, a existência de um primeiro móvel e de um Primeiro Motor.
O único interesse atual desta concepção aristotélica é que reflete a sua idéia da gradação e hierarquia das substâncias em ordem ascendente de perfeição. Este segundo plano de substâncias físicas, com a sua gradação de motores e móveis, conduz-nos, finalmente, até o
terceiro plano, que é o da substância eterna divina, imóvel e perfeitíssima, Ato Puro, carente de matéria e de potencialidade.
NB./ Por isto o sistema celeste de Aristóteles é imprescindível para se compreender a sua filosofia. E ainda que elaborado a priori conforme às idéias astronômicas de seu tempo, a sua beleza harmônica e a aparente solução que oferecia aos problemas derivados do movimento bastavam para assegurar-lhe longos séculos de duração, até que, não sem dificuldades, foi suplantado pela Astronomia moderna do século XVI.


Teologia

1 - A substância divina transcendente:

O conceito teológico da Física e da Astrologia, ascendendo através de uma hierarquia ordenada de potências e de atos, conduzem Aristóteles, finalmente, à afirmação da existência de uma substância suprema, Ato Puro, transcendente ao Universo, que constitui a coroação antológica de todo o seu sistema. É uma conclusão dos conceitos básicos do aristotelismo, da substância ( ), da potência ( ) e do ato ( ). Aristóteles, ainda que alguma vez fale de suprema, não emprega a palavra “forma” para referir-se a Deus. A palavra “forma” tem nele um sentido preferentemente físico. Tampouco gosta de usar para Deus, mas sim .
Aristóteles não coloca o problema de Deus desde o ponto de vista da experiência do ser do mundo físico, mas desde o do movimento. Falta a idéia de criação. Deus e o mundo coexistem, distintos e independentes, desde toda a eternidade. Portanto, não lhe preocupa buscar o primeiro princípio do ser, que considera eterno, mas o princípio do movimento dos seres. Por isto as suas provas da existência de Deus têm um caráter essencialmente mecânico, à diferença de Santo Tomás, quem as transformará, dando-lhes um sentido plenamente ontológico, procurando Deus, não só como causa do movimento, mas também do mesmo ser, pois o ser contingente reclama uma causa necessária. As provas de Aristóteles procedem pelo movimento, procurando uma causa, que é Deus. Mas são provas válidas, que o conduzem à afirmação da existência de um Ser supremo, transcendente, causa primeira e eterna do movimento das substâncias celestes e terrestres. ( Aristóteles não tem nenhuma obra especial sobre Teologia, ciência suprema e cume de todo o seu sistema. Há fragmentos em Sobre a Filosofia e Sobre a oração, no livro De caelo, no livro VIII de Física, no XII da Metafísica, que propriamente constitui a Teologia aristotélica).

2. Provas da existência de Deus:-

a) Pela ordem do mundo. (...) os primeiros que olharam o céu e contemplaram o sol [teoricamente, filosoficamente, com a razão] percorrendo seu curso desde a aurora até o ocaso, e as danças ordenadas dos astros, procuraram um artífice desta formosa ordenação, não pensando que pudesse formar-se ao acaso, mas sim por obra de uma natureza superior e incorruptível, que era Deus.” (Walzer, fr. 12; Rose, fr. 11; Bekker, 1475ss. . Platão, Leis 966 d.)

b) Pelos graus de perfeição dos seres:-
Onde há gradação de mais e de menos perfeito tem que haver um ser que seja perfeitíssimo, e este pode se chamar Deus.
c) Pelo movimento:-

c.1) Na Física:- “Tudo o que se move é movido por outro.” (Física VIII, 4) O primeiro motor atua sobre o primeiro móvel ( ), cujo movimento é também eterno. Assim a série subordinada de motores e de móveis físico, termina finalmente em um primeiro móvel e um primeiro motor imóvel ( ), ambos eternos. (Phys. VIII 6, 259b32.)
Na Física, o primeiro motor aparece, não fora do mundo, mas dentro, na periferia, permanecendo imanente ao Universo e formando parte dele. Aristóteles, contudo, não dá a esse primeiro motor, na Física, o qualificativo de Deus.
c.2) O ato puro da “Metafísica”:-

Na Metafísica, Aristóteles segue um processo semelhante. Partindo da realidade do movimento eterno, propõe-se a demonstrar que existe uma substância separada, imóvel, eterna e incorruptível.
Distingue três classes de substâncias: duas de ordem física, das quais as primeira são terrestres, móveis e corruptíveis, e as segundas celestes, móveis, mas não são corruptíveis. Por cima destas, superior a todas e fora delas, existe outra substância eterna, imóvel e incorruptível (Met. XII 1, 1069 a 30ss.)
O mais não sai do menos. “O ser não procede do caos nem da noite.” O ato é anterior à potência, o ser à privação e o motor ao móvel. Dado que nas coisas existe uma ordem cíclica e movimento de geração e de corrupção, tem que existir necessariamente uma substância primeira, imaterial, ato puro, sem mistura de potencialidade, que é a causa do movimento e que age de um modo contínuo e uniforme. Se não houvesse uma substância sempiterna, todas as outras substâncias seriam corruptíveis e, portanto, não existiriam. Deve, pois, existir um princípio sempre em ato, que é ao mesmo tempo causa do movimento e da variedade e uniformidade dos seres (Met. XII 6, 1071b 22)
“Há, pois, algo que se move sempre com movimento contínuo, que é o movimento circular...; portanto, o primeiro céu deve ser eterno. Há, por suposto, algo também que o move. E, posto que aquilo que o move e movia é intermédio, há algo que move sem ser movido, que é eterna substância e ato.” “E isto é Deus.” (Met. XII 7, 1072a20-25.) “Deste princípio dependem o céu e a natureza.” (Met. XII 7, 1072b13.)
Em seguida, em um parágrafo belíssimo, Aristóteles precisa os atributos desta primeira substância, que é eterna, posto que causa um movimento eterno, imóvel, separada do sensível, imaterial, indivisível, carente de partes, impassível, imutável, inalterável, incorruptível, dotada de poder infinito, fechada a todo o exterior, a qual possui em sumo grau, e com uma plenitude inimaginável, a beleza, a inteligência e a felicidade (Met. XII 7, 1072b 14ss.) “Deus é, sem dúvida, feliz e bem aventurado, mas não por nenhum dos bens exteriores, mas por si mesmo e por ter certa natureza.” (Pol. VII (IV) 1323b22-24; 1325b25ss.)
Há, pois, uma demonstração da existência de Deus partindo, como na Física, do fato do movimento, mas que transcende a ordem das substâncias terrestres e celestes, chegando à afirmação de uma substância primeira e suprema, transcendente, cúspide da pirâmide graduada de potências e de atos. E ainda que no sistema aristotélico apresente-se intimamente ligada às suas concepções físicas astronômicas, não se trata de uma simples prova mecânica, mas que alcança toda a sua força probatória, constituindo o cume mais alto a que chegou o pensamento grego em suas especulações acerca da divindade.
Para melhor apreciar as diferenças entre o primeiro motor imóvel da Física e o Ato puro da Metafísica, são colocados abaixo num paralelo:

Primeiro Motor da “Física”

1) É imanente ao Universo. Acha-se na periferia, unido como forma ao primeiro móvel, que é o primeiro céu.
2) Move diretamente, de um modo mecânico, de contacto físico e impulso imediato, por presença afetiva como a alma move o corpo.
3) O movimento do Universo parte do primeiro motor, o qual comunica-o ao primeiro móvel.
4) O primeiro motor conhece o primeiro móvel e o mundo.

Ato Puro da “Metafísica”

1) É transcendente ao Universo. Está além do primeiro céu, fora do tempo, do lugar e do vazio.
2) Move como causa final, como amado, por atração e amor, diretamente o primeiro motor, e mediante este os outros móveis (XII 7, 1072 a 25).
3) O movimento surge do Universo mesmo, em virtude da atração que exerce o Ato puro sobre o primeiro motor.
4) O Ato puro não conhece nem o primeiro motor, nem o mundo. A sua vida é o seu pensamento.

Estas diferenças não constituem dificuldade se forem consideradas como duas etapas de um mesmo processo demonstrativo. Em ambos os casos, trata-se de buscar a causa do movimento. Mas na Física, Aristóteles se detém ao chegar a uma causa mecânica, imediata, imanente, ao Universo, que é o primeiro motor móvel. Ao passo que, abordando depois na Metafísica a questão em seu aspecto teológico, prolonga a demonstração até chegar a uma substância transcendente, que é a causa universal de todo o movimento. Assim, pois, entre ambos procedimentos não haveria oposição, mas continuação e complemento.

5. A causalidade de Deus sobre o mundo.

Deus é, pois, uma substância distinta e separada do mundo, vivente com a forma mais alta da vida, que é o pensamento puro. Não é infinito, mas “limitado” ( ), porque para os gregos, até os neoplatônicos (Séc. III a.C.), a “infinitude”( ) eqüivalia a imperfeição. Sendo perfeitíssimo, e carecendo em absoluto de potencialidade, não pode ter nenhum objeto de conhecimento fora de si mesmo, pois isto implicaria imperfeição. A sua vida e o seu pensamento fecham-se dentro de si mesmo, em uma auto-contemplação, pensando nada mais que em sua própria substância. (Met. XII 7, 1074b33) O homem, os astros vivos inteligentes e, sobretudo, o primeiro motor podem conhecer e amar a Deus. Mas Deus não pode conhecer o mundo, porque o seu entendimento não pode estar em potência em relação a nenhum objeto fora de si mesmo.
Também não é criador do mundo - Aristóteles afirma que o primeiro ser é causa de todo ser, como a primeira verdade é a causa de toda verdade. Mas não utiliza essa idéia da causalidade criadora para superar o seu dualismo da eternidade do mundo e de Deus (Met. II 1,1074b33).
O Ato puro exerce a sua causalidade sobre o mundo, não como causa eficiente, mas como causa final, por tração e amor, semelhante ao Bem de Platão. “Move como amado”, ( ) com uma espécie de causalidade psicológica (Met. XII 7, 1072b23). Deus não conhece o mundo, mas é conhecido pela inteligência do primeiro motor do céu, o qual ao conhecê-lo o ama, sentindo-se atraído a Deus. Isto dá origem ao movimento circular, no qual o primeiro motor move-se dentro de sua própria esfera, da qual, não pode sair, causando ao mesmo tempo os movimentos das esferas inferiores, através das quais vai-se transmitindo o movimento até chegar ao Zodíaco, cuja inclinação é a causa da diversidade dos movimentos do mundo sublunar, que dão origem à gerações e corrupções. Neste sentido indireto e mediato é que Deus é a causa do movimento d e todas as coisas. Mas como o Ato puro não conhece o mundo, por essa mesma razão ficam excluídos a sua providência de governo sobre o Universo.

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trabalhos prontos-ANELÍDEOS - MOLUSCOS ARTRÓPODES

ANELÍDEOS - MOLUSCOS ARTRÓPODES














Componente:







Trabalho realizado para o cumprimento parcial da disciplina Biologia, coordenado e orientado pelo professor .











SETEMBRO DE 1998 - CENSA - SÃO MATEUS - ES.
SUMÁRIO

1 - Introdução

2 - Desenvolvimento

2.1 - Anelídeos

2.1.1 - Classificação

2.2 - Artrópodes

2.2.1 - Características Gerais

2.2.2 - Classificação

2.3 - Moluscos

2.3.1 - Características Fisiológicas e Morfológicas

2.3.2 - Ecologia dos Moluscos

2.3.3 - Classificação

3 - Conclusão

4 - Bibliografia








1 - Introdução

Tentar-se-à mostrar neste trabalho uma ampla e abrangedora pesquisa sobre os temas destacados: Anelídeos, moluscos e artrópodes. Tentando interar o leitor de todos os assuntos envolventes na questão tanto de alimentação, sobrevivência, órgãos, formatos, doenças, além de destacar as mais ínfimas informações sobre o meio ambiente em que o tal viva.
Mostrar-se-à o que tem de melhor na área da pesquisa, no mundo em que estamos vivendo, aproveitando os maiores avanços da tecnologia atual, tanto na área da computação gráfica, tanto na área da biologia. Sempre lembrando que estas informações são as mais atuais possíveis.





















2 - Desenvolvimento

2.1 - Anelídeos


Muito comuns nas hortas e terrenos úmidos, as minhocas estão entre os mais conhecidos anelídeos. O húmus, camada fértil do solo, é em grande parte produto da ação das minhocas, por isso chamadas de "arados da natureza".
Os anelídeos constituem um filo do reino animal que compreende os vermes mais evoluídos. Seu nome deriva do fato de ter o corpo dividido em segmentos ou "anéis", peculiaridade que o aproxima dos artrópodes, também segmentados. As semelhanças entre anelídeos e artrópodes levaram alguns autores a reunir os dois grupos em um único filo, o dos articulados.
Acredita-se que os anelídeos primitivos tinham o corpo constituído de segmentos iguais, com os mesmos órgãos. De fato, mesmo nos anelídeos atuais, todos os segmentos são atravessados pelo tubo digestivo e pelos vasos sangüíneos longitudinais. Apresentam um par de nefrídios, uma ampla cavidade celomática e um par de gânglios nervosos unidos aos dos outros segmentos por nervos longitudinais. Entretanto, a segmentação nunca é totalmente homogênea, pela tendência de alguns órgãos a se concentrarem em certos segmentos. Assim, os órgãos reprodutivos ficam geralmente confinados à região mediana do corpo, e os sensoriais, à região anterior (cefálica).

2.1.1 - CLASSIFICAÇÃO

Na maioria dos anelídeos, a superfície do corpo apresenta cerdas, o que serve de base para a divisão do filo em três classes: poliquetos, oligoquetos e aquetos.
Poliquetos. Com grandes tufos de cerdas (parápodes) implantadas em expansões laterais do corpo, os poliquetos são, em geral, marinhos, mas existem alguns de água doce. Muitas espécies são planctônicas, ou seja, vivem flutuando passivamente; outras arrastam-se por entre as rochas do fundo; e outras ainda vivem dentro de tubos por elas mesmas construídos. Seu tamanho varia de milímetros até um ou dois metros, como certos representantes da ordem dos eunicídeos, conhecidos como "minhocão dourado" ou "dourada", pelo aspecto iridescente do corpo.
Oligoquetos. Apresentando em cada segmento uma fileira circular de cerdas curtas, muitas vezes incompleta, os oligoquetos compreendem os anelídeos vulgarmente chamados de minhocas, cujo tamanho também varia de milímetros até cerca de dois metros, como nos minhocuçus (família dos megascolecídeos) das florestas brasileiras. Segundo Charles Darwin, as minhocas, em condições favoráveis, podem trazer para a superfície cerca de nove toneladas de solo por hectare em um ano, contribuindo assim para a mistura da matéria orgânica e mineral. A maioria dos oligoquetos é terrestre, de regiões úmidas e hábitos subterrâneos; um número razoável de espécies vive na água doce; raras são marinhas.
Aquetos. Mais freqüentemente denominados hirudíneos e, vulgarmente, sanguessugas, os aquetos não apresentam cerdas e sua segmentação é menos nítida. São predadores ou parasitas, vivem principalmente à custa do sangue de seus hospedeiros, que sugam com uma ventosa instalada ao redor da boca.
Outros grupos. Além dessas três grandes classes, existem dois pequenos grupos: os arquianelídeos, de certo modo relacionados com os poliquetos, e os misostomídeos, possivelmente aparentados com os hirudíneos.
Morfologia. O aspecto exterior dos anelídeos varia bastante, conforme a classe, desde a aparência lisa e homogênea das minhocas e sanguessugas, até os exuberantes penachos e cabeleiras formados pelas brânquias e órgãos coletores de alimentos de certos poliquetos tubícolas. No primeiro segmento encontra-se a boca e no último o ânus. Essas aberturas delimitam o trajeto do tubo digestivo.
O aparelho digestivo apresenta morfologia variada, conforme os hábitos alimentares. O aparelho circulatório é basicamente formado por um vaso longitudinal dorsal, sobre o tubo digestivo, e por dois vasos longitudinais ventrais, um deles situado sob o tubo digestivo e outro sob o cordão nervoso. A respiração ocorre, em alguns, em redes capilares nas paredes do corpo (minhocas); em outros, através de contrações musculares, e a troca gasosa ocorre nas paredes do intestino terminal. O aparelho excretor é formado por uma série de tubos, com uma extremidade aberta para o exterior e a outra, para o celoma.
O padrão do sistema nervoso é o mesmo em todos os anelídeos e os órgãos dos sentidos refletem o tipo de vida que leva o animal: são mais desenvolvidos em alguns (sanguessugas e poliquetos) e menos em outros, como as minhocas, que têm vida subterrânea. Os poliquetos, na maioria dos casos, têm sexos separados, enquanto os demais anelídeos são hermafroditas. Salvo raríssimas exceções, a fecundação dos poliquetos é externa. Os gametas são descarregados na água, onde ocorre a fecundação. Nos anelídeos hermafroditas, ocorre a cópula e troca de espermatozóides entre os parceiros. A fecundação, todavia, se dá posteriormente, quando os espermatozóides recebidos pelo animal e armazenados em receptáculos seminais fecundam seus óvulos.














2.2 - Artrópodes

Um dos grupos sistemáticos que alcançaram maior evolução no reino animal foi o dos artrópodes. Sua variedade de formas e dimensões -- compreende seres de poucos décimos de milímetro, como certos ácaros, e espécimes que atingem dois metros, como alguns caranguejos tropicais -- atraem a atenção dos que estudam a evolução dos animais e sua adaptação ao meio ambiente.

2.2.1 - Características gerais

Artrópodes são animais invertebrados caracterizados por possuir patas e apêndices articulados e o corpo formado de segmentos ou anéis. Uma cobertura geralmente espessa, chamada exosqueleto, reveste o corpo, proporcionando uma espécie de proteção articulada aos músculos e órgãos. As fibras musculares são estriadas. O aparelho mastigador e os órgãos sensoriais localizam-se na cabeça. No caso dos artrópodes mais simples, o corpo tem duas partes: cabeça e tronco (miriápodes). O tronco pode se apresentar dividido em tórax e abdome (insetos). A cabeça e o tórax podem também juntar-se, formando o cefalotórax (aranhas e alguns crustáceos). Os artrópodes são os únicos animais, entre os invertebrados, que além de possuírem corpo e pernas articulados, condição capaz de garantir sua existência em qualquer tipo de habitat, desenvolveram asas ao longo de sua evolução, para se deslocarem também pelo ar. Essa é uma das razões para sua presença em qualquer parte do planeta. O ramo dos artrópodes (na verdade, um filo) inclui aproximadamente oitenta por cento das espécies animais conhecidas. Outra razão de sua onipresença é a sua insuperável capacidade de adaptação ao meio.
Muda e crescimento. Para crescer, o artrópode precisa perder sua armadura exterior, que só permite o crescimento dentro de limites muito estreitos. Essa mudança ocorre quando o animal abandona o exosqueleto antigo, saindo por uma fenda longitudinal formada ao longo do dorso ou da parte lateral do corpo. Enquanto esse revestimento é novo e ainda não enrijeceu, o animal poderá crescer mas, quando endurece, o crescimento pára até a próxima muda. Se o esqueleto exterior ainda está flexível, o animal fica desprotegido e, geralmente, se esconde.
Musculatura e movimento. Os músculos de movimento são estriados e se inserem nas dobras internas da película próxima às articulações. A maior parte dessa musculatura é longitudinal e segmentada. Raramente se desenvolvem músculos circulares, enquanto há abundância de músculos oblíquos, dorsoventrais, superficiais e profundos, constituindo um conjunto complexo. O sistema muscular associa-se ao esqueleto para produzir movimento e locomoção, como nos vertebrados. A diferença é que, nos artrópodes, os músculos se prendem à superfície interna do esqueleto externo (exosqueleto) e ficam por dentro dele, e nos vertebrados os músculos se prendem à superfície externa do esqueleto (interno) e o envolvem.
Órgãos e funções. O aparelho circulatório não é fechado e compõe-se de largos espaços vasculares, as lacunas hemocélicas, que banham os diversos órgãos. O sangue é enviado por um coração dorsal às principais artérias que, quase sempre, terminam nas lacunas. De lá, o sangue volta e entra no coração, onde entra por dois orifícios (óstios). Estes se abrem para receber o sangue e depois se fecham, enquanto o coração se contrai e força o sangue a retornar às artérias. Vasos finos, capilares, não existem. O sangue, conforme a presença e natureza dos pigmentos respiratórios -- como hemoglobina e hemocianina, dissolvidos no plasma --, pode ser verde, azul, vermelho ou incolor.
O aparelho respiratório, na maioria dos artrópodes terrestres, funciona por meio de traquéias, condutos reforçados por anéis. Esses canais se ramificam em tubos finos, cheios de ar, que partem da superfície do corpo e terminam junto às células dos tecidos.
O aparelho digestivo se compõe da boca, que se prolonga na faringe; do intestino médio, que atua na absorção dos alimentos; e do intestino terminal, que absorve água e possibilita a consolidação das fezes. Quanto à excreção, os artrópodes possuem celomodutos, canais de origem mesodérmica, que comunicam as cavidades com o exterior. São exemplos de órgãos excretores a glândula antenar e maxilar dos crustáceos, e os rins labiais ou maxilares dos diplópodes. As substâncias excretadas também variam.
O sistema nervoso consiste em um par de filamentos ventrais com duas protuberâncias ganglionares em cada segmento, que se ramificam para os órgãos e membros. O cérebro é constituído de três regiões: a anterior, que inerva os olhos; a segunda (ou deutocérebro), que recebe os nervos das antenas (primeiro par de antenas nos crustáceos) e contém centros de associação; e a terceira (tritocérebro), cujos nervos vão para o lábio inferior, paracotrato digestivo, quelíceras e segundo par de antenas, no caso dos crustáceos. O motivo da concentração de órgãos importantes na cabeça dos artrópodes (cefalização) é a presença de órgãos sensoriais bastante desenvolvidos, como os olhos e as antenas. Muitos artrópodes têm olhos simples, outros compostos e outros ainda, entre os quais numerosas espécies de insetos, olhos de ambos os tipos. É imensa a variedade de órgãos dos sentidos nesses animais: supera a de todos os outros invertebrados e tem extraordinárias especializações, como no caso das abelhas, que, por movimentos rítmicos do corpo, captam e transmitem informações a respeito da distância e direção da colméia e do alimento. Órgãos especiais percebem peso, tensão etc. Outros órgãos medem a intensidade da luz, como os olhos, ou captam informações tácteis, olfativas ou vibratórias, como as antenas.
A reprodução não se dá de forma invariável, pois os ovos, em algumas espécies, são fertilizados dentro do aparelho genital feminino e, em outras, fora dele. Há dimorfismo sexual, mas é significativo o número de casos de hermafroditismo. Muitos se acasalam por meio de apêndices transformados. Em geral, há uma única abertura genital externa, mas podem existir duas. Nas formas terrestres, a fecundação é sempre interna; nas aquáticas, pode ser externa.









2.2.2 - CLASSIFICAÇÃO

De modo geral, as 11 classes de artrópodes podem ser englobadas em três grandes grupos: (1) trilobitas -- aquáticos, de antenas pré-orais e apêndices birremes, iguais em todos os segmentos (todos fósseis); (2) quelicerados -- sem antenas, com um par de apêndices preênseis antes da boca, as quelíceras, e um par de apêndices táteis, os pedipalpos: euripterídeos (fósseis), xifosurídeos, picnogonídeos e aracnídeos; (3) mandibulados -- com um ou dois pares de antenas e um par de mandíbulas: crustáceos, quilópodes, diplópodes, hexápodes, paurópodes e sínfilos.
Os quilópodes, diplópodes, paurópodes e sínfilos formavam antigamente a classe dos miriápodes, que os zoólogos atuais não mais reconhecem.
Artrópodes como agentes de doença. Vários artrópodes são agentes causadores de doenças e portadores de microrganismos patogênicos.
Ácaros. O sarcoptes scabili é o ácaro responsável pela sarna humana (escabiose), doença de pele cujas lesões se localizam nas axilas, aréolas mamárias, abdome, nádegas, pênis, cotovelo, punho, raramente pescoço e rosto. A coceira é sua principal manifestação e aparece, geralmente, em pessoas com precários hábitos de higiene. É doença bastante contagiosa. Nos indivíduos nunca atingidos antes, leva um mês para se manifestar. Nos reincidentes, progride rapidamente.
Piolhos. As infestações cutâneas causadas por piolhos (muquiranas) são chamadas pediculoses. Existem três tipos: (1) do couro cabeludo, provocada pelo Pediculus capitis: seu principal sintoma é a coceira no couro cabeludo, na região occipital; as fêmeas do parasita depositam ovos (lêndeas) que se fixam nos cabelos por meio de uma substância gelatinosa; às vezes, o parasita migra para os supercílios e pêlos do tórax e das axilas; (2) do corpo, produzida pelo Pediculus corporis: seus principais sintomas são coceira e pequenas escoriações lineares cobertas de crostas hemorrágicas; e (3) do púbis, causada pelo Phthirius pubis, vulgarmente conhecido como "chato": embora prefira localizar-se na região pubiana, o P. pubis pode alcançar as axilas, o bigode, os cílios e supercílios e, mais raramente, os cabelos; de corpo achatado, agarra-se aos pêlos e introduz firmemente a cabeça no orifício do folículo piloso, tornando-se difícil retirá-lo daí; deposita suas lêndeas nos pêlos; o contágio dessa pediculose ocorre, principalmente durante o ato sexual, mas também pode ocorrer em banheiros e privadas; seu sintoma é a coceira intensa.
Pulgas. São comuns as lesões cutâneas produzidas por pulgas, como a do cão, a do gato e a do rato. Esta última é o mais temível transmissor da peste bubônica.
Bichos-de-pé. O Sarcopsylla penetrans e o Tunga penetrans, comuns nos meios rurais, causam a sarcopilose e a tungíase, infecções cujos sintomas são coceira e dor, e que causam pequenos abscessos.
Moscas. A mosca doméstica (Musca domestica) facilita a disseminação da febre tifóide. As larvas (berne) das moscas (Dermatobia hominis) e das varejeiras (Callitroga hominivorax) produzem miíase ou bicheira no homem e nos animais. A aplicação de um simples pedaço de toucinho atrai a larva para fora.
Carrapatos. São parasitas de animais, comuns no meio rural.
Barbeiros. Hematófagos de hábitos noturnos que se abrigam nas frestas das casas de pau-a-pique e são vetores do Trypanosoma Cruzi, causador da doença-de-chagas.
Percevejos. Esses pequenos artrópodes abandonam, à noite, os esconderijos e saem em busca de seu alimento -- o sangue do homem e dos animais, que sugam através da pele; provocam diversos tipos de lesões cutâneas.
Mosquitos. A variedade conhecida por "borrachudo" ataca principalmente as pernas do homem, produzindo infiltração dolorosa e prurido muitas vezes insistente. O mosquito-pólvora tem picada muito pruriginosa. Dentre os culicídios, há os que transmitem a malária, a febre amarela e a filariose.
Aranhas. Algumas espécies são nocivas ao homem. A picada das aranhas dos gêneros Latrodectus e Lycosa é responsável pelo aparecimento de edemas e petéquias. As ulcerações demoram a cicatrizar e, em certos casos, como o da viúva-negra (Latrodectus mactans), podem ser mortais.
Escorpiões. Sua picada tem conseqüências graves, pode provocar náuseas, torpor, convulsões, taquicardia e até a morte.
Centopéias. A picada desses artrópodes causa eritema ou edemas discretos, com intensa dor.
Vespas, abelhas e marimbondos. Sua picada causa dor forte, podendo produzir outras reações gerais, como choque anafilático.
Taturanas. Suas larvas produzem eritema vivo, com ardor intenso; regride em três dias.
Cantáridas. Coleópteros que provocam placas pouco edemaciadas, mas muito pruriginosas. No Brasil, o Paederus brasiliensis e o P. fuscipes são os responsáveis por essas manifestações.






















2.3 - Moluscos

Encontrados nos mais diferentes habitats, desde oceanos profundos até altas montanhas, os moluscos constituem um dos mais diversificados filos animais. Foram descritas mais de 75.000 espécies vivas -- tão variadas quanto o caracol, o polvo e a ostra -- e 35.000 fósseis, o que indica que o filo tem sido muito bem-sucedido ao longo da evolução.
Moluscos são animais invertebrados dotados de celoma (cavidade situada entre a parede do corpo e os órgãos internos) e constituídos, em sua maior parte, por três regiões corporais: cabeça (inexistente nos bivalves e em certos grupos de estrutura rudimentar); massa visceral, com os órgãos mais importantes, que é envolvida por um manto carnoso mole, revestido, na maioria das espécies, por uma concha calcária; e pé, musculoso e de finalidade locomotora.
Depois dos artrópodes, os moluscos constituem o filo mais importante de animais invertebrados, tanto pelo número de espécies, quanto pelo desenvolvimento e a perfeição alcançados por alguns de seus sistemas orgânicos. Presentes nos mais antigos estratos geológicos em que se encontraram vestígios de vida animal, disseminaram-se por todos os mares, deixando fósseis característicos em diversos períodos da história geológica.

2.3.1 - CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E MORFOLÓGICAS

Em alguns moluscos, como os cefalópodes (polvos e lulas, entre outros), o pé se transformou, ao longo da evolução, num conjunto de tentáculos providos de ventosas. Em muitos gastrópodes terrestres, como os caramujos e caracóis, o pé é a massa muscular e viscosa que se arrasta pelo solo, última parte a se introduzir na concha quando há situação de perigo.
As camadas externas do corpo formam, na região dorsal, uma prega ou manto que segrega a concha -- estrutura mineralizada cuja função é proteger o molusco. Dos diversos componentes da concha, no máximo noventa por cento são substâncias inorgânicas, principalmente carbonato de cálcio. A espessura da concha acha-se estreitamente relacionada a certos fatores ambientais, como por exemplo o grau de acidez, a temperatura e a salinidade da água do ambiente.
Nos caracóis, a concha assume forma de espiral, enquanto nos bivalves compõe-se de duas partes articuladas (valvas), que se fecham devido à ação de vários músculos. Nos cefalópodes, a concha em geral se resume a uma estrutura cartilaginosa interna, como a "pena" da lula. Em outras classes de moluscos, o corpo pode ser protegido por várias placas calcárias que se dispõem em seqüência, como nos quítons, ou por uma concha alongada, cônica, arqueada e aberta nas extremidades, como nos dentálios. Os moluscos terrestres, como caracóis e lesmas, têm pulmões que os habilitam a respirar o oxigênio do ar. As espécies aquáticas respiram por brânquias.
No tegumento, ou tecido de revestimento, há células portadoras de pigmentos denominadas cromatóforos, que, por contração ou dilatação, provocam mudanças na coloração do animal. Aparecem também numerosas glândulas, algumas delas capazes de emitir radiações luminosas, como os fotóforos dos cefalópodes, e outras que elaboram substâncias coloridas sob a ação da luz, como a púrpura dos múrices, muito apreciada pelos antigos povos mediterrâneos.
O aparelho digestivo se compõe de boca, em geral com uma rádula ou "língua" quitinosa e áspera para ralar alimentos; esôfago e estômago, este último com um estilete cristalino ou formação mucóide que mistura as partículas nutritivas; hepatopâncreas, glândula que segrega enzimas digestivas; e intestino, que termina no ânus.
O sangue contém diferentes pigmentos que transportam o oxigênio do exterior para os tecidos orgânicos. O coração vai desde uma simples invaginação do pericárdio, nos escafópodes, até um órgão bem diferenciado, nos cefalópodes, nos quais é inteiramente arterial e tem um ventrículo mediano e de duas a quatro aurículas. A circulação, que é essencialmente lacunar nos moluscos inferiores, efetua-se por um sistema completo de vasos, nos cefalópodes. Geralmente incolor com amebócitos, o sangue pode ser também azulado, devido ao pigmento hemocianina, ou vermelho, cor que resulta da hemoglobina, presente em aplacóforos, alguns bivalves e poucos gastrópodes. O volume do sangue em bivalves e gastrópodes permite a manutenção da turgescência das diversas partes do tegumento.
O sistema nervoso apresenta uma série de massas ganglionares, conectadas entre si e com os gânglios cerebrais, as quais se incumbem de estimular a atividade de diferentes partes do corpo. Nos polvos, a massa cerebróide adquire grande volume e os capacita à aprendizagem de numerosas situações importantes à sobrevivência. Paralelamente ao desenvolvimento cerebral, distinguem-se nos polvos olhos muito complexos, formados de câmaras, que os dotam de notável visão, fato relacionado ao tipo de vida eminentemente ativa e predadora desses cefalópodes.
A reprodução é sexuada e os sexos freqüentemente estão separados, à exceção de alguns gastrópodes e bivalves, nos quais se registra hermafroditismo (cada indivíduo tem ao mesmo tempo órgãos reprodutores femininos e masculinos). Os moluscos marinhos apresentam um estágio larvar característico, a chamada larva trocófora, que tem aparência cônica e é dotada de numerosos cílios, com os quais produz correntes na água para se deslocar.

2.3.2 - ECOLOGIA DOS MOLUSCOS

Um número elevado de moluscos vive em meios marinhos, seja em grandes profundidades, seja em áreas costeiras, e há também os que levam vida pelágica, como os cefalópodes, e se deslocam livremente pelos oceanos. Outras espécies colonizaram meios de água doce, como ocorre com certos bivalves -- entre eles os do gênero Unio -- e gastrópodes, ou então se adaptaram a meios terrestres, como os caracóis e as lesmas. Certos caracóis, como os dos gêneros Planorbis e Limnaea, se desenvolvem em águas estanques, das quais emergem à superfície, de tempos em tempos, para respirar.
As plataformas continentais, zonas de menor profundidade que margeiam os continentes, são um meio propício à proliferação de numerosas espécies. Algumas vivem semi-enterradas na areia do fundo; outras se fixam às pedras do litoral e se mantêm a descoberto quando baixa a maré; e muitas vivem em recifes de corais e se desenvolvem por entre as colônias de celenterados.
Os hábitos de alimentação dos moluscos são variados. Muitos são herbívoros e se nutrem de vegetais terrestres, como ocorre com os pulmonados, lesmas e caracóis, que vagueiam à cata de comida por hortas e campos úmidos, ou de organismos aquáticos, como ocorre com as lapas e os quítons, que ingerem algas. As lapas fixam-se às rochas costeiras, graças à ação dos músculos do pé locomotor, e por elas podem se deslocar para se alimentar das algas que eventualmente aí estejam aderidas.
Outras espécies de moluscos têm dietas carnívoras e são vorazes predadores, como é o caso dos cefalópodes e de muitos gastrópodes marinhos. Entre esses se encontram os múrices, que furam a concha dos bivalves mediante o uso de órgãos perfuradores situados na parte anterior do pé; e os do gênero Conus, que secretam substâncias tóxicas, com as quais paralisam as presas, que depois fisgam com estruturas semelhantes a trombas. Entre os moluscos perfuradores se incluem ainda os do gênero Teredo, também chamados ubiraçocas, que esburacam madeira, causando dano a embarcações e a instalações portuárias, e os do gênero Lithophaga, que atacam rochas calcárias ao lançarem sobre elas secreções ácidas.

2.3.3 - CLASSIFICAÇÃO

A maioria dos moluscos pertence a uma de três grandes classes: a dos gastrópodes, que compreende os caracóis terrestres e marinhos; a dos bivalves, também chamados de lamelibrânquios ou pelecípodes, com espécies representativas como as ostras e os mexilhões; e a dos cefalópodes, que inclui principalmente polvos e lulas.
Gastrópodes. Os gastrópodes apresentam cabeça bem diferenciada, com tentáculos tácteis e outros nos quais se dispõem os olhos. Têm o pé muito típico, grosso e proeminente, sobre o qual se assenta a massa visceral, encerrada na concha. Devido à formação da concha, os órgãos mais importantes do corpo experimentam um processo de torção ou giro em relação ao eixo longitudinal, com o que o aparelho digestivo se curva e o sistema nervoso sofre um cruzamento em seus cordões neurais. Nos organismos marinhos, a respiração é branquial e nos de terra firme e de água doce, é pulmonar.
Quando o animal se acha em perigo, retrai o corpo e o esconde no interior da concha, o que as formas terrestres também fazem ao entrarem em letargia para enfrentar o inverno. Neste último caso, a abertura da concha é tapada com muco que se solidifica ao secar, impedindo, assim, a perda de umidade. Certas espécies aperfeiçoaram ainda mais o sistema e formam uma pequena placa calcária, em forma de disco, com a qual vedam completamente a abertura.
A concha se dispõe em espiral, se bem que em determinadas espécies terrestres ela tenha desaparecido de todo (lesmas vaginulídeas) ou se reduza a uma casca achatada, fina e oculta sob o manto (lesmas limacídeas). Caramujos e caracóis se distinguem pelas formas elaboradas e beleza de suas conchas. O primeiro nome, no Brasil, designa todos os gastrópodes de água doce ou salgada, quer pulmonados, quer providos de brânquias, enquanto o segundo se restringe aos pulmonados terrestres com concha fina e de pequenas dimensões. Representantes dos dois grupos são extremamente comuns na fauna brasileira. Citam-se entre os caramujos os aruás do gênero Ampullarius, os bulimos do gênero Strophocheilus, o linguarudo (Lintricula auricularia), o preguari (Strombus pugilis) e búzios como Cassis tuberosa. Entre os caracóis, sobressaem os dos gêneros Bradybaena, Leptinaria e Subulina. Gastrópodes marinhos bem conhecidos no Brasil e em várias partes do mundo são as lapas do gênero Patella, os múrices do gênero Murex, a litorina (Littorina littorea), as porcelanas e chaves do gênero Cypraea.
Bivalves. Em sua maior parte, os bivalves -- ou pelecípodes -- são marinhos. Sua concha se constitui de duas valvas que se fecham como tampas graças à contração dos chamados músculos adutores; a articulação das valvas se processa mediante a charneira, freqüentemente denteada, que as mantém unidas.
A respiração se efetua por meio de brânquias laminares, razão pela qual esses animais também são conhecidos como lamelibrânquios. Tais lâminas, ao mesmo tempo, filtram partículas alimentícias em suspensão na água. Algumas espécies, como as amêijoas, dispõem de estruturas tubuliformes -- os sifões branquial e cloacal -- pelas quais absorvem substâncias nutritivas e eliminam os resíduos oriundos da atividade metabólica.
Entre os bivalves acham-se espécies muito utilizadas na alimentação humana, entre elas o mexilhão da Europa (Mytilus edulis) e seus correspondentes brasileiros, os mariscos conhecidos por nomes como sururu ou bacucu, a ostra (Ostrea edulis), a navalha européia (Ensis ensis), a unha-de-velha alagoana (Tagelus gibbus) ou a famosa coquille Saint-Jacques francesa (Pecten jacobeus), conhecida também como concha-de-romeiro. Referência à parte merece a enorme Tridacna gigas do Pacífico, que alcança 1,30m e cujas conchas foram usadas em igrejas antigas como pias batismais.
Cefalópodes. A classe dos cefalópodes congrega espécies habituais em alto-mar, capazes de se deslocarem por propulsão, até mesmo em águas profundas, graças à forte emissão de líquido através de um sifão. Cefalópodes como os polvos e lulas são dotados de uma glândula produtora de tinta escura, que pode ser esguichada para turvar a água e assim prejudicar a visão de seus eventuais predadores.
Algumas espécies, como os náutilos, possuem concha externa espiralada, ao passo que em muitas outras, entre as quais os polvos, lulas e sépias, a concha tornou-se vestigial, reduzida a uma pequena lâmina cartilaginosa ou coriácea no interior do corpo. Traço característico dos cefalópodes desprovidos de concha é a presença de tentáculos terminados em ventosas ao redor da cabeça, em número variável, mas na maioria das vezes entre oito e dez. Animais como os polvos são por isso chamados de octópodes, cabendo às lulas e sépias a designação de decápodes. Os argonautas configuram um grupo à parte, por associarem a existência de tentáculos à de uma concha bem constituída, embora fina e frágil, que serve entre outras coisas para a incubação de seus ovos.
Nas espécies do gênero Nautilus, que ocorrem sobretudo nos oceanos Índico e Pacífico, a concha nacarada e de grande valor ornamental consiste de cerca de 36 câmaras, na última das quais o animal vive. Todas as câmaras se comunicam por um tubo, o sifúnculo, pelo qual há uma intensa circulação de gases, para dentro e para fora dos diversos compartimentos. Em decorrência disso, a concha funciona como uma bóia ou órgão hidrostático, que facilita ao molusco a ascensão e a descida na água. Os náutilos possuem também dezenas de pequeninos tentáculos contráteis, que utilizam para a captura de camarões e outras presas de que se nutrem.
Outras classes. Os moluscos incluem também outras classes, com menor número de espécies. Os monoplacóforos, como os do gênero Neopilina, são muito primitivos, enquanto os escafópodes (gênero Dentalium) possuem concha de forma tubular. Na classe dos anfineuros incluem-se os poliplacóforos (tipificados pelo gênero Chiton) e os solenogastros (aplacóforos), semelhantes a vermes e sem concha, mas incluídos entre os moluscos pelas características de seus estágios larvares.
Gastrópodes; Invertebrados; Lula; Mexilhão; Náutilo; Ostra; Polvo





3 - CONCLUSÃO

Conclui-se que a preservação da natureza é necessária, levando em consideração o perigo que a destruição causa aos menores animais, que a gente nem dá conta de que existe, mas que os afeta em grande freqüência.






















4 - BIBLIOGRAFIA


©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Almanaque Abril 98
Almanaque Abril 97
Almanaque Abril 96
Almanaque Abril 94
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Alimentos transgênico

Trabalho de Biologia






Por:




















Trabalho realizado para cumprimento parcial da disciplina de Biologia.















São Mateus – Outubro de 1999 – Polivalente
Alimentos transgênico

Transgênico é qualquer organismo que seja modificado geneticamente pelas técnicas de engenharia genética. Ou seja, é qualquer organismo em que se tenha introduzido uma ou mais seqüências de DNA (genes), provenientes de uma outra espécie ou uma seqüência modificada de DNA da mesma espécie.
Vários pesquisas com plantas transgênicas já estão sendo feitas no Brasil, como soja resistente a diferentes tipos de herbicidas milho e algodão resistentes a insetos e herbicidas, batata resistente a vírus, entre outras.

Os riscos para o meio ambiente

Além dos riscos para a saúde humana, existem graves riscos para o meio ambiente que devem ser conhecidos.

1) criação de “superpragas” e “superinvasoras”: caso venham a ser transferidos os genes inseticidas ou os genes de resistência a herbicidas, as combatidas pragas e “invasoras” (ervas daninhas) desenvolverão esta mesma resistência, o que tornará necessária a aplicação de maiores doses ou mesmo de defensivos mais fortes sem considerar o desequilíbrio do ecossistema.
2) aumento de resíduos tóxicos: a utilização de plantas transgênicas com característica de resistência a herbicidas implicará na possibilidade de elevação do uso desses agrotóxicos, resultando dai maior poluição dos rios e dos solos.
3) impossibilidade de controle sobre a natureza: a introdução de uma espécie transgênica no meio ambiente é irreversível, pois o gene pode se propagar sem controle, não se podendo prever as alterações no ecossistema.
4) alteração do equilíbrio dos ecossistemas: a criação de “superpragas” e “superinvasoras”, assim como o aumento dos resíduos tóxicos e a impossibilidade de controle das novas espécies, provocarão uma/ alteração do equilíbrio dos ecossistemas.

Portanto, em que pese a importância de se buscar novas tecnologias para aumentar a oferta e a qualidade dos alimentos, é obrigação do Poder Público agir com muita cautela e verificar os riscos envolvidos para que não impliquem em novos danos. Hoje, o que se vê é a adição contínua de novos riscos para a saúde dos seres humanos e para o meio ambiente: foi assim com os aditivos, os agrotóxicos, os anabolizantes usados no gado, os antibióticos, a irradiação e, agora, a engenharia genética.

Rotulagem dos alimentos trangênicos

Existem atualmente duas importantes correntes sobre a questão da rotulagem dos transgênicos; uma propõe três tipos de rótulos: não contém OGM, contém OGM e pode conter OGM, a outra, simplesmente defende a não identificação da tecnologia que envolve a produção de tais alimentos.

Destacamos as vantagens e desvantagens dos produtos engenheirados, como por exemplo: frutas que mantêm o sabor e permanecem com sua consistência por vários dias em temperatura ambiente e vegetais produzidos sem a necessidade de se utilizar agrotóxicos. Entretanto, quando tentaram melhorar a qualidade nutricional da soja com genes da castanha do Pará, pessoas que nunca haviam comido a castanha passaram a apresentar alergia quando ingeriam a soja modificada. Como ficariam os consumidores que são vegetarianos, se um gene animal fosse incluído em um determinado vegetal, logo esse vegetal passa a produzir uma proteína animal, o consumidor vegetariano não teria que estar informado sobre o tipo de alteração? Se introduzíssemos um gene de amendoim em um outro vegetal, e uma pessoa, que é alérgica ao amendoim, fosse consumir esse produto e, por não estar devidamente informada, desenvolvesse uma reação alérgica grave? Quais os genes que são ativados e desativados ao longo do ciclo vital de um organismo?
As questões sobre genes de resistências para antibióticos merece uma reflexão à parte. Os opositores dos alimentos engenheirados pintam um panorama alarmista quando da ingestão de um alimento com um gene de resistência para um antibiótico, e levantam a suspeita de que microorganismos do nosso estômago ficariam imediatamente resistente ao antibiótico, causando um problema de Saúde Pública. Enquanto que os defensores estão baseando seus argumentos em um documento elaborado durante um simpósio realizado em 1993, pela Organização Mundial da Saúde, que alega a inocuidade de tais alimentos. Na realidade o que existe é uma falta de dados atuais e mais consistentes sobre os efeitos colaterais de tais alimentos.
No Brasil, temos constatado que a orientação sobre a rotulagem está sendo conduzida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBIO, quando a sua competência legal não é de decidir se rotula-se ou não, e sim dar um parecer conclusivo sobre a segurança do alimentos engenheirados. A rotulagem deve ser tratada no âmbito da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e do Código de Defesa do Consumidor, sendo de competência do lnmetro coordenar o grupo que definirá a posição do País nas reuniões do Codex Alímentarius. O alimento só deve ser liberado se for seguro, o que é uma condição “sine qua non”, mas o rótulo deve conter informações que assegurem a população da decisão de seu consumo em cima de valores culturais, religiosos, éticos e etc.

























Bibliografia

Transgênicos o que vamos comer no futuro?
Ecologia e Desenvolvimento, página 72 a 83.


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Os Aditivos Químicos no Alimentos

Os Aditivos Químicos no Alimentos






Por:

















Trabalho realizado para cumprimento parcial da disciplina de Ciências sob orientação e supervisão da professora.






São Mateus – Dezembro de 1999 - Nacional


- Sumário -








I – Introdução

II – Desenvolvimento

2.1. – Lista de Aditivos

III – Conclusão

IV - Bibliografia






















I - Introdução

Conceito de aditivos:

São aquelas substâncias acrescentadas aos alimentos para melhorar sua cor, textura e aroma ou para conservá-los frescos por mais tempos.

Malefícios a saúde:

Os aditivos passam por rigorosos testes. Os que provocam efeitos colaterais não são aprovados. Para todas a substâncias, níveis de segurança são estabelecidos e não podem ser ultrapassados. Esses níveis são fixados bem abaixo dos limites considerados seguros para o homem, supondo-se um consumo razoável dos alimentos que contém esse aditivo.





























II – Desenvolvimento

2.1. – Lista de Aditivos

7 Belo - Nestlê.
Ingredientes: Açúcar cristal, xarope de glucose e gordura vegetal.
Aditivos: acidulante ácido lático, aroma natural de menta, estabilizante leticina de soja, monoesteorato de glicerina.

Água tônica diet - Antarctica
Ingredientes: Água gaseificada, extrato vegetal aromático e quinino.
Aditivos: Aroma natural, conservador benzoato de sódio, acidulante ácido cítrico e ácido tartárico, edulcorante artificial, sacarina sódica e ciclamato de sódio.

Bala de nata - Aymoré.
Ingredientes: Açúcar, glucose, soro de leite em pó, gordura vegetal hidrogenada, amido de milho, gelatina e sal.
Aditivos: Estabilizante lecitina de soja, aroma artificial de nata cremosa.

Big Bol - Ping-Pong.
Ingredientes: Açúcar, xarope de glicose, base para goma de mascar.
Aditivos: Aroma artificial de tuti-fruti, anti umectante de glicerol, estabilizante lecitina de soja, acidulante, ácido cítrico e corante artificial eritrozina.

Biscoito doce de leite - Triunfo.
Ingredientes: Farinha de trigo, açúcar cristal, gordura vegetal hidrogenada, açúcar invertido, amido de milho, soro de leite em pó, doce de leite em pó e sal refinado.
Aditivos: Aroma reconstituído de doce de leite, estabilizante lecitina de soja e corantes naturais.

Bubaloo - Adams.
Ingredientes: Açúcar, xarope de glicose, base para goma de mascar.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico, aroma natural de lima-limão, corantes artificiais.

Clorets - Adams.
Ingredientes: Açúcar e xarope de glicose.
Aditivos: Cristais de mentol, actizol, corante natural de clorofila.

Creme de alho - Queops.
Ingredientes: Sal, alho, açúcar, glutamato monossódico.
Aditivos: Corante natural de cúrcuma.

Creme de Leite – Parmalat
Ingredientes: Creme de leite, leite em pó; expressastes goma alfarroba e carragena e estabilsante citrato de sódio.
Aditivos: citrato de sódio

Frumelo - Lacta.
Ingredientes: Açúcar, glucose, gordura vegetal hidrogenada, leite em pó desnatado, gelatina, malto dextrina de milho, suco concentrado de framboesa e amido de milho.
Aditivos: sabor artificial de framboesa, colorido artificialmente.

Gelatina - Sadia.
Ingredientes: Açúcar, gelatina e sal refinado.
Aditivos: Estabilizante citrato monossódico, aroma natural de limão, corantes artificiais e acidulantes ácido cítrico e ácido fumárico.

Grill - Maggi.
Ingredientes: Sal, glutamato monossódico, amido de milho, cebola, gordura vegetal hidrogenada, salsa, alho
porró, mangerona, aipo, louro, pimeta-do-reino e cúrcuma.
Aditivos: Aroma natural de alho, acidulante ácido cítrico e anti-umectante dióxido de silício.

Iogurte de morango - Damare.
Ingredientes: Leite, açúcar, fermento láctico e polpa de morango.
Aditivos: Corante natural de choconilha e sorbobato de potássio.

Leite de Côco - Socôco
Ingredientes: Leite de côco padronizado para 11 a 13% de gordura.
Aditivos: (não possui)

Maionese Hellmann’s – Refinações de Milho Brasil
Ingredientes: Óleo vegetal, ovos, vinagre, sal, açúcar, suco de limão concentrado, óleo rezina de páprica, olho e essencial de mostarda.
Aditivos: Edta – Calcica dissódica

Maria Mole de Coco - Bretzke.
Ingredientes: Gelatina em pó comestível e açúcar.
Aditivos: Aroma natural de coco.

Molho de tomate com linguiça Calabresa - Maggi.
Ingredientes: Tomate em pedaços, extrato de tomate, cebola, linguiça calabresa, fécula de mandioca, azeite de oliva, óleo de soja, sal, alho, pimenta vermelha, erva-doce, salsa e pimenta-do-reino.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico.


Nestrogeno - Nestlè
Ingredientes: Leite de vaca parcialmente desnatado, sacarose, xarope de milho, óleo de milho, lecitina de soja, vitaminas e sais minerais.
Aditivos: Ácido fólico, ácido pantotênico e inositol.

Ovomaltine tipo capuccino - Sandoz Nutrition S.A
Ingredientes: Açúcar cristal, soro de leite em pó, glucose, extrato de malte, cacau em pó.
Aditivos: Lecitina de soja, ET.I (fosfolipídeos), corante catamelo, C.V (não existe), espessante carragena E.P.X (carragena), e aroma imitação de baunilha.

Patê Creme - Swift.
Ingredientes:Bacon, carne porcina, toucinho, miúdos, água, amido, proteína vegetal e sal refinado.
Aditivos: Estabilizante ET-IV (polifosfatos), vinagre e açúcar, antioxidante A-I (ácido ascórbco) e conservador P-VIII (nitritos).

Patê de galinha - Sadia
Ingredientes: Carne de frango, fígado de frango, toucinho, gordura vegetal, amido, sal, proteína vegetal, condimentos naturais e glutamato monossódico.
Aditivos: Estabilizante Et.IV ( polifosfatos), aromatizante natural composto, anti-oxidante A II (ácido cítrico) A XIV (não existe), acidulante H.X (não existe) e conservador P.VIII (nitrito).

Patê de presunto - Swift.
Ingredientes: Carne suína, carne bovina, água, farinha de trigo, sal refinado e proteína vegetal.
Aditivos: Estabilizante ET-IV (polifosfatos), condimento natural, antioxidante A-XIV (não existe) e conservante P-VIII (nitrito).

Queijo fatiado tipo suiço - Nestlè
Ingredientes: Queijo suiço, soro de leite, creme de leite e sal.
Aditivos: Estabilizante citrato de sódio e fosfato de sódio, conservador ácido sórbico e reguladores de acidez ácido lático e ácido cítrico.

Refrigerante de laranja - Schincariol
Ingredientes: Suco natural de laranja concentrada e açúcar.
Aditivos: Ácido cítrico, ácido isoascórbico, benzoato de sódio e emulsão de óleo de laranja colorida artificialmente.

Refrigerante de maçã Apple - Schweppes
Ingredientes:água gaseificada, açúcar e suco concentrado de maçã.
Aditivos: Aroma natural, acidulante ácido cítrico, conservante benzoato de sódio e corante caramelo.


Refrigerante Guaraná - Schincariol
Ingredientes: Água carbonatada, aroma de óleos, essências, açúcar.
Aditivos: extrato de guaraná, ácidos cítrico e fosf´rico, corante caramelo e benzoato de sódio.

Requeijão light - Danone
Ingredientes: Leite desnatado, creme de leite concentrado protéico de soro de leite, fermento lático e sal.
Aditivos: Patifosfato de sódio.

Sal - Marlin
Ingredientes: cloreto de sódio, iodato de potássio.
Aditivos: Anti-umectante AU.II (carbonato de magnésio) e AU.VI (não existe).

Salsicha tipo Viena - Swift.
Ingredientes: Carne bovina, proteína vegetal, sal e amido.
Aditivos: Flavorizante F-I (natural), antioxidante A-I (ácido ascórbico), estabilizante ET-IV (polifosfatos) e conservador P-VIII (nitrito).

Salsichas ao molho - Swift.
Ingredientes: Carne bovina, água, tomate, proteína vegetal e extrato de tomate.
Aditivos: Estabilizante ET-IV( polifosfatos), antioxidante A-XIV (não existe) e conservante P-VIII (nitrito).

Salsicha tipo Viena - Swift.
Ingredientes: Carne bovina, proteína vegetal, sal e amido.
Aditivos: Flavorizante F-I (natural), antioxidante A-I (ácido ascórbico), estabilizante ET-IV (polifosfatos) e conservador P-VIII (nitrito).

Sazon - Aginomoto.
Ingredientes: Glutamato monossódico, sal, alho, calorífico, cebola, cúrcuma .
Aditivos: Inosinato de sódio, louro, pimenta-do-reino, proteína vegetal hidrolizada e salsa.

Shoyu - Hinomoto.
Ingredientes: Soja, milho, sal, açúcar e condimentos.
Aditivos: Conservante P-I (ácido benzóico) e corante caramelo.

Suco de maçã - Yakult.
Ingredientes: Suco de maçã concentrado e água.
Aditivos: Aromatizante natural da fruta F-I (natural).





Taffman-E - Yakult.
Ingredientes: Mel de abelha, extratos vegetais aromáticos, açúcar, vinho e monoglutamato de sódio.
Aditivos: Acidulante ácido cítrico e ácido málico, edulcorante natural sorbitol, estabilizante citrato de sódio.

Tempera-Tudo - Maggi.
Ingredientes: Sal, cebola, gordura vegetal hidrogenada, alho, louro, coentro, salsa e cominho.
Aditivos: Anti-umectante dióxido de silício, aroma natural de cebola e alho.

Tempero completo com pimenta - Queops.
Ingredientes: Sal, cebola, alho, coentro, açúcar, glutamato monossódico, pimenta preta, louro, pimenta vermelha, cúrcuma, mangericão e salsa.
Aditivos: Aroma natural de alho.

Torrone de amendoim - Embaré.
Ingredientes: Amendoim, glucose, açúcar, gordura vegetal hidrogenada, albumina, amido de milho e sal.
Aditivos: Aroma artificial de vanizol e aroma natural de limão.

Toddynho - Quaquer.
Ingredientes: Açúcar, leite em pó desnatado, soro de leite, gordura vegetal, cacau em pó, extrato de malte e sal.
Aditivos: Aroma imitação de baunilha, espessante carragena, estabilizante lecitina de soja e monodiglisserídeos.

Vinagre de vinho tinto - Toscano
Ingredientes: vinagre simples, fermento acético.
Aditivos: conservador P.V






III – Conclusão


Esse trabalho tirou todas as minhas dúvidas sobre o que é aditivo e agora eu sei que eles não fazem tão mal quanto pensava.
Todos poderiam viver consumindo menos aditivos e vivendo mais, escolhendo melhor os produtos de consumo preferindo os mais naturais possíveis.





































IV – Bibliografia


Guia “A Gazeta” da vida saudável.