Após passar por programa de auxílio a startups, aMéliuzolhou para trás, viu que esses projetos possuíam restrições, coçou o bolso e resolveu ela mesma a ajudar empresas iniciantes. Dará conselhos de negócios e, não menos importante, um"empurrãozinho" de R$ 50 mil a elas.A seleção vai ser aberta nesta quarta-feira (15) a partir das 15h --não precisa madrugar! -- e vai permitir que não apenas startups se inscrevam mas também blogueiros. O blogStart.upconversou com Lucas Peloso, diretor de marketing do Méliuz, sobre o programa. Para ele, a startup adepta do chamado "cash back", recompensa em dinheiro a clientes por comprarem determinados produtos em sua plataforma, cria com o programa um "cash back de solidariedade".Vindo doSeed, o programa de apoio a startups do Governo de Minas Gerais, Pelosose juntou a Israel Salmen e Ofli Guimarães, cofundadores da startups. Conformejá contamos aqui, os dois foram colher conselhos sobre como conduzir a Méliuz em um desses projetos de auxílio a empresas iniciantes, o Startup Chile. Com história para contar sobre o assuntos, os três discutiam o que podiam fazer por quem estava começando. "O Méliuz cresceu dentro desse ambiente. Nada melhor do que retribuir, e da forma que a gente faz com o cliente. Sem cobrar nada", diz Peloso.Saiu desse papo a ideia do concurso para escolher uma startup brasileira para receber conselhos dos profissionais do Méliuz e ser a destinatária de um cheque deR$ 50 mil. O dinheiro investido a fundo perdido não vai dar aos mineiros uma participação na empresa. "Ninguém gosta de dar participação na empresa", diz Peloso. "Quem tem que decidir o que fazer com o dinheiro são os próprios investidores."
No Brasil, o Buscapé também investe em startups, mas concede recursos às empresas em troca de uma fatia de até 30%. Essa iniciativa serviu como inspiração para o Méliuz, com a alteração de que qualquer empreendedor digital pode participar.Isso inclui os blogueiros. "A gente que está nesse ramo conversa muito com eles e vários são empreendedores digitais e têm dificuldades", diz, citando o "Hypeness" e o "Nômades Digitais", ambos dos mesmos criadores, como exemplos de sites"que geraram valor para a sociedade". "A ideia é não excluir esses empreendedores digitais previamente."Outra diferença para concursos de startups é que as participantes serão conhecidas por todo o público e a selecionada, escolhida por um processo que inclui votação popular. Esse será um dos três critérios. Os outros dois serão as análises dos empreendedores e da ideia da empresa.Com a seleção mais aberta e transparente, Peloso espera que, mesmo premiando apenas uma empresa, a Méliuz mostre muitos projetos legais. "Vai sair muita parceira entre startup concorrente."Foto: Israel Salmen e Ofli Guimarães, fundadores do Méliuz, startup que dá reembolsos aos consumidores por produtos comprados.
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