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quarta-feira, 28 de março de 2012

Empresas de Eike Batista registraram perdas recordes em 2011

As empresas de capital aberto controladas por Eike Batista, o homem mais rico do Brasil como divulgou recentemente a revista americana "Forbes", bateram recorde em perdas de R$ 1,02 bilhão no ano passado, aponta estudo divulgado nesta quarta-feira pela empresa de consultoria Economática.

O Grupo EBX, de Eike, é o controlador das seis grandes companhias com ações cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo, por isso que seus balanços são públicos e divulgados periodicamente.

Pelos balanços, os prejuízos acumulados pelas seis companhias no ano passado foram mais do que o dobro do registrado em 2010, quando perderam R$ 448 milhões. A mais afetada foi a companhia petrolífera OGX, que perdeu R$ 482,2 milhões.

Logo atrás aparecem a MPX Energia, com perdas de R$ 408,6 milhões; a operadora portuária PortX, com R$ 78,9 milhões; a empresa de logística LLX, com R$ 39,4 milhões, e a mineradora MMX, R$ 19,3 milhões.

A única das empresas de capital aberto controlada pela EBX que obteve lucro em 2011 foi a construtora naval OSX, que registrou lucro líquido de R$ 7,6 milhões.

As elevadas perdas se devem ao fato de a maior parte das companhias controladas por Eike ser nova e até agora não terem começado a faturar pelos investimentos milionários que receberam.

A OGX, por exemplo, foi criada em 2007 e, após os investimentos que a transformaram na maior petrolífera privada em operação no Brasil, com 29 concessões, só vendeu seu primeiro lote de petróleo nesta semana.

Por sua vez, a PortX é proprietária de um gigantesco porto ainda em construção no estado do Rio de Janeiro.

A primeira empresa de Eike a ser inscrita na Bolsa de São Paulo foi a mineradora MMX, cujas ações começaram a ser negociadas em 2006.

Conforme a Economática, o valor de mercado das seis empresas no fechamento da bolsa na terça-feira era de R$ 72,3 bilhões, sendo a mais valiosa a companhia petrolífera OGX, com R$ 49,4 bilhões.

Além dessas seis empresas, o grupo EBX reúne outros negócios de Eike, como a produtora de ouro AUX, a imobiliária REX e a companhia de esportes e entretenimento IMX.

O empresário anunciou nesta semana a venda de uma participação de 5,63% das ações preferenciais de seu conglomerado ao fundo de investimentos Mubadala, de Abu Dhabi, por US$ 2 bilhões.

Eike, de acordo com última edição da revista "Forbes", é o sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 30 bilhões.

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