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segunda-feira, 26 de março de 2012

Homem morre após ser imobilizado por pistola taser em SC


 

Um homem de 33 anos morreu na madrugada deste domingo após ser imobilizado por uma pistola taser em Florianópolis (SC). De acordo com o delegado do 8º Distrito Policial de Florianópolis, Antonio Claudio de Seixas Joca, a mulher de Carlos Barbosa Meldola chamou a Polícia Militar por volta das 2h20 relatando que o marido estava muito agitado. Ao chegar ao apartamento, no bairro dos Ingleses, os PMs encontraram o homem tentando pular a janela e fizeram um disparo com a pistola.

"Ainda não foi possível ouvir ninguém, mas, conforme relatos iniciais da esposa, ele havia consumido drogas e estava começando a quebrar a casa, por isso ela chamou os PMs", disse o delegado. A guarnição enviada ao local era do 21º BPM. Segundo Joca, dois policiais atenderam a ocorrência.

A Polícia Militar confirmou que foi acionada pela mulher da vítima e que o homem teria sido imobilizado ao tentar pular a janela. "A guarnição foi até o local e o encontrou muito agitado e visivelmente sob efeito de entorpecentes. A esposa disse aos policiais que ele havia consumido cocaína. Em dado momento, ele fez uma menção em pular da janela do prédio e os PMs fizeram o disparo. Isso conseguiu evitar que ele pulasse, mas logo em seguida os policiais perceberam que ele não tinha mais sinais vitais e o Samu foi acionado", disse o tenente-coronel Fernando Cajueiro, chefe de comunicação da Polícia Militar de Santa Catarina.

Conforme a PM, a pistola taser é usada diariamente em todo o Estado e todos os policiais estão treinados para utilizá-la. "São cerca de 200 casos de utilização da taser em Santa Catarina. É a primeira vez que acontece isso aqui no Sul. O uso foi sempre correto, inclusive recebemos manifestações de pessoas agradecendo porque salvamos seus parentes. Não é uma arma não-letal, nós classificamos como a menos letal", afirmou Cajueiro.

A Polícia Civil apreendeu a pistola utilizada na ação e vai periciá-la. Um inquérito foi instaurado. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por perícia, que deverá apontar a causa da morte. A PM informou que abrirá inquérito policial militar para apurar o caso.

No dia 18 de março, o brasileiro Roberto Laudisio Curti, 21 anos, morreu na Austrália depois de, supostamente, ter resistido à prisão e ter sido alvejado pelos policiais com uma arma taser. O jovem, que segundo testemunhas protagonizara um incidente em uma loja, recebeu até três descargas da pistola elétrica. Segundo a polícia, Curti entrou em uma loja pedindo ajuda e dizendo que o mundo acabaria. Depois disso, roubou um pacote de biscoitos e fugiu. Na perseguição, conseguiu se desvencilhar dos agentes em várias ocasiões, mas acabou controlado após a utilização da pistola.

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