"O Eduardo Paes faz o papel de cachorrinho de madame, o Cabral botou a coleira nele", ironizou o ex-governador, que há duas semanas comparou a dupla aos personagens Teresa Cristina e Crô na novela Fina Estampa, da TV Globo.
Em seu discurso, Clarissa reconheceu que as dificuldades da candidatura oposicionista. "As condições colocadas não são favoráveis. São 14 minutos (da coligação de Paes) contra cinco (de PR e DEM), são 18 partidos (que apoiam o prefeito) contra dois ou três. Mas vamos vencer com fé em Deus e a força do povo", disse Clarissa, evangélica, a Rodrigo Maia, católico.
O futuro candidato a prefeito citou pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde na semana passada que apontou o Rio como a pior capital em avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS), com dados do período 2008 a 2010. "Foi o governo que divulgou", destacou Rodrigo Maia. A pesquisa gerou conflito entre Eduardo Paes e o ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha.
Em entrevista, Rodrigo e Clarissa criticaram a gestão municipal de saúde e educação, prometeram valorização do servidor público e procuraram tirar de Eduardo Paes o mérito pela escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016. "Tudo que o Rio conquistou tem uma história e a gente faz parte desta história. Outros prefeitos e governadores talvez tenham tido participação maior que o atual prefeito", disse Rodrigo. "A inscrição da candidatura da cidade aconteceu no governo Cesar Maia. Se ele não tivesse inscrito, o prefeito Eduardo Paes não teria dado esta sorte", completou Clarissa.
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