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segunda-feira, 26 de março de 2012

Marido diz que polícia não tem provas contra mulher suspeita de fazer parte da gangue das loiras


Ele quer provar a inocência da esposa com cartões de ponto do trabalho em Curitiba


gangue das loiras

Carina Vendramini está presa suspeita de fazer parte da gangue

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O marido de Carina Vendramini, a mulher que teria uma vida dupla e é uma das suspeitas de fazer parte da gangue das loiras, afirma que a polícia de São Paulo não tem provas suficientes contra sua esposa. Para ele, é impossível que a mulher pratique roubos em São Paulo e, ao mesmo tempo, more e trabalhe em Curitiba.

- Ninguém vai pra São Paulo, comete um crime, volta e faz janta. Isso é impossível.

Ele quer provar para a polícia que a mulher é inocente e está sendo confundida com a irmã, Vanessa, que é muito parecida com Carina. Segundo o marido, cartões de ponto e imagens de Carina no trabalho foram entregues para os policiais, com objetivo de mostrar que nos dias dos supostos sequestros a mulher estava trabalhando.

Carina foi a primeira a ser presa, depois de ser reconhecida por testemunhas em fotos. Segundo a polícia, ela teria uma vida dupla, pois morava e trabalhava em Curitiva, mas praticava roubos e sequestros em São Paulo. A gangue é especializada em furtos e sequestros relâmpagos.

De acordo com a polícia, o líder da quadrilha seria Vagner de Oliveira Gonçalves. Ele liderava seis mulheres, entre elas Carina e a irmã, Vanessa. Para o delegado responsável pelo caso, Alberto Matheus Jr., Carina é uma das integrantes da gangue.
 
- Essa moça vem periodicamente ao Estado de São Paulo, pratica crimes aqui e retorna. E o marido não tinha conhecimento. 

Prisão

Wagner Dantas da Silva, outro suspeito de suspeito de fazer parte da gangue, foi detido na sexta-feira (23) em São Paulo. Sua prisão ocorreu após uma vítima de um de seus crimes reconhecê-lo pela televisão. <arido de Lilmara Valezim, uma das loiras, Dantas prestou depoimento na quarta-feira (21) sobre seu envolvimento na quadrilha. Mas como ele não foi reconhecido por nenhuma vítima, ele foi liberado.


No entanto, quando imagens de Dantas foram divulgadas pela imprensa, vítimas de outro crime reconheceram o rapaz. Há pouco mais de um ano, ele invadiu um condomínio na zona norte de São Paulo, onde roubou R$ 300 mil de um único morador.

Após ver Dantas na televisão na quarta-feira, uma de suas vítimas foi à delegacia e mostrou imagens do circuito de segurança do elevador do prédio que mostram o rosto de Dantas.

No ano passado, o criminoso ficou sete meses preso por causa de cinco assaltos a condomínios. Investigadores ainda não descartam seu envolvimento na quadrilha das loiras.

 


Pelo menos 50 sequestros

A polícia de São Paulo disse já ter identificado ao menos 50 sequestros-relâmpagos que teriam sido cometidos pelas integrantes da gangue das loiras. O grupo foi descoberto após dois meses de investigação, segundo o DHPP.

Os crimes teriam sido cometidos em estacionamentos de shoppings e supermercados da capital e Grande São Paulo. Ainda de acordo com a polícia, no momento em que a pessoa chegava para colocar as compras no carro e estava distraída, era abordada pelo chefe da gangue e uma das assaltantes.

Vida dupla

A quadrilha foi descoberta após a prisão de Carina, também foi flagrada por câmeras de segurança cometendo um roubo. Ela surpreendeu a polícia por ter uma vida dupla. 

O bando começou a agir em 2008. Ainda de acordo com a polícia, o suposto chefe da quadrilha se referia às parceiras do crime pela alcunha de uma dupla de criminosos americanos famosos, Bonnie e Clyde. A dupla inspirou um filme de mesmo nome, que foi assistido pela quadrilha e inspirou o grupo.

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