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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Microsoft cria mini Internet para aprimorar Internet Explorer Empresa de Bill Gates que voltar a ter seu navegador no topo e investe pesado em um superlaboratório dedicado apenas no IE.

O Internet Explorer é, há 15 anos, o navegador mais usado no mundo.
Mas desde o lançamento do Chrome, o browser tem tido uma queda
vertiginosa no número de usuários, o que somado ao grande número de
usuários do Firefox e de outros navegadores, está prestes a tirar o IE
do topo do ranking de navegadores mais usados no mundo.

Prevendo reverter o quadro, a Microsoft elabora uma estratégia pesada
de desenvolvimento de seu navegador, chegando ao ponto de criar uma
mini Internet própria para trabalhar na criação e aprimoramento do
Internet Explorer 10, o próximo lançamento da empresa no mercado de
browsers. Com o objetivo é fazer do IE10 o mais rápido do mundo em
qualquer situação, foi criado o Internet Explorer Performance Lab.
Simulação da vida real

O laboratório dedicado ao desempenho do IE foi anunciado em uma
publicação no blog Bulding Windows 8. Lá, Steven Sinofsky,
representante do Internet Explorer, conta que para aumentar a
confiabilidade na hora de medir o desempenho de um navegador ao longo
do tempo, é necessário criar um ambiente próximo ao que o programa vai
encontrar quando for usado por gente de todo mundo, daí a necessidade
de se criar uma "mini Internet".

A rede em que opera o IE Performance Lab é privada e conta com 140
computadores diferentes entre si que funcionam como um pouco de tudo o
que há na rede mundial de computadores. São servidores de internet,
servidores DNS, roteadores e emuladores de rede, estes servindo para
simular diferentes cenários de conexão com a web. Dentre todas os PCs,
120 deles são dedicados apenas a testar o desmpenho do IE.
Testes e superinfraestrutura

Diariamente, são realizados cerca de 20 mil testes na rede, com mais
de 850 métricas para para analisar o desempenho de um fluxo de dados
de aproximadamente 480 GB no intervalo de 24h. As informações passam e
repassam por 11 servidores (16 núcleos e 16 GB de memória RAM) e são
armazenadas em um grande servidor SQL (24 núcleos lógicos e 64 GM de
RAM). É a partir da análise de tudo isso que se identifica o que
precisa ser melhorado.

A Microsoft parece realmente ter sentido os seguidos golpes que seu
combalido navegador vem sofrendo de seus concorrentes e o IE parece
estar recebendo uma atenção especial por parte da empresa. Agora, o
que resta saber, como levantou o ExtremeTech, é se apenas melhorar a
velocidade vai fazer com que o Internet Explorer volte a ser um
navegador confiável e que possa fazer frente ao Chrome, ao Firefox e a
outras novidades que possam surgir por aí.

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