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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Facebook apresenta nos EUA pedido para entrar na bolsa





A rede social Facebook apresentou nesta quarta-feira seu registro de entrada na bolsa, revelando que prevê negociar cerca de 5 bilhões de dólares em ações, batendo todos os recordes para uma empresa da internet.

O site, que dispõe de 845 milhões de usuários registrados, não informou a data prevista para essa operação, que promete ser a maior dos mercados de ações, enquanto anunciou que em 2011 teve um lucro líquido de 668 milhões de dólares.

"Não criamos serviços para ganhar dinheiro, ganhamos dinheiro para criar serviços melhores", disse o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, em uma carta aos investidores que acompanha o projeto.

O Facebook "não foi criado originalmente para ser uma empresa", disse Zuckerberg. "Foi criado para cumprir uma missão social, para fazer o mundo mais aberto e conectado".

"Acreditamos que seja importante que todos os que investirem no Facebook entendam o que significa essa missão para nós, como tomamos decisões e por que fazemos as coisas que fazemos", disse Zuckerberg.

"Há uma enorme necessidade e é uma grande oportunidade para que todos no mundo estejam conectados, para dar uma voz a todos e ajudar a transformar a sociedade no futuro", completou.

"Acreditamos que este seja o problema mais importante no que podemos nos centrar", afirmou.

Zuckerberg, cujo patrimônio foi estimado em 17,5 bilhões de dólares pela revista Forbes, será o maior acionista individual da empresa.

O fundador e diretor-executivo do Facebook afirmou que continuará dominando a rede que fundou com seus companheiros de universidade em 2004, e quando entrar na bolsa conservará a maioria dos direitos de voto.

Segundo o projeto, Zuckerberg tem o poder "sobre as principais decisões graças ao controle que tem sobre a maioria dos direitos de voto".

"Zuckerberg tem a capacidade de controlar o resultado de temas submetidos à aprovação dos acionistas, incluindo a eleição dos administradores, das vendas de tudo ou partes substanciais de nossos ativos", insiste o documento.

O analista de tecnologia da Gartner, Michael Gartenberg, disse não acreditar que a estreia do Facebook na bolsa gere muito impacto no usuário médio.

"O fato de o Facebook ser negociado em bolsa não terá muita repercussão na maior parte dos usuários, a menos que comprem ações", completou.

O Facebook não publicou o número de ações que prevê colocar à venda, nem seu preço.

O montante total anunciado é unicamente teórico, e segundo os analistas, é possível que se revise para cima quando a operação se aproximar, uma vez que a direção da empresa e os bancos que a realizam saibam com mais precisão o interesse dos investidores.

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