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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Editora questiona avaliação de jurados do Prêmio Jabuti

Uma nota oficial divulgada
pelo grupo Objetiva na
manhã desta segunda-feira
reacendeu a polêmica
envolvendo o Prêmio
Jabuti, que na quinta-feira
anunciou os vencedores da
54.ª edição. Na apuração, o
romance "Infâmia", de Ana
Maria Machado, ganhou
nota zero do jurado C
depois de ter recebido 10 e
9,5 dos outros dois jurados
- seus nomes só serão
revelados na noite da
premiação, em 28/11.
"Nihonjin" (Benvirá), de
Oscar Nakasato, foi o livro
vencedor.
Esta não é a primeira vez
que uma editora se
manifesta contra a decisão
do Jabuti. Em 2010, a
Record reclamou do
regulamento, que permitiu
que Chico Buarque,
segundo lugar em romance,
ganhasse o prêmio de livro
do ano. Isso não acontece
mais.
Presidente do grupo,
Roberto Feith questiona, na
nota, se quando o jurado C
definiu o seu voto no último
escrutínio, ele tinha
conhecimento dos votos dos
demais jurados na fase
anterior. Pergunta ainda se
o jurado teria atribuído a
mesma nota zero ao
romance em todas as
rodadas de votação. "Ao se
confirmarem essas
informações, fica evidente
uma manipulação do
resultado por parte de um
dos jurados. Seu voto, em
vez de refletir uma
avaliação qualificada de
cada uma das obras
finalistas, pode evidenciar a
determinação de eleger
uma obra a qualquer
custo", escreve Feith.
Segundo a Câmara
Brasileira do Livro, já na
primeira etapa o jurado C
não votou em Ana Maria.
"Foi tudo feito dentro do
regulamento, mas eu não
chamaria este jurado de
novo. Vamos melhorar o
regulamento", cometa
Mansur Bassit, diretor
executivo da CBL. As
informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.

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